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Inovação: a vantagem competitiva

GRUPO NANOITA

Por: Sergio Mazurek Tebcherani ([email protected])

 

Durante a década de 1980, a indústria automobilística norte-americana encontrava-se com medo do GAP tecnológico nesse setor.

Nesta época, o professor Michael E. Porter da Universidade de Harvard havia sugerido que as inovações e as tecnologias eram a base da vantagem competitiva.

Desta forma, essas inovações induziram a constituição de novos arranjos produtivos, que, aliados à crescente difusão de equipamentos microeletrônicos, elevaram significativamente a produtividade dessa indústria.

Arquivo pessoal
Sérgio é Dr. em Química pela UNESP

A melhoria na produção em conjunto à nova fase de investimentos, serviram para modernizar e ampliar a capacidade produtiva resultando no rápido crescimento da produção mundial de veículos.

Com isso, a inovação e a tecnologia como base da vantagem competitiva expandiram para outras áreas da economia americana servindo de modelo para a expansão mundial.

Sem percebermos, a inovação tecnológica e a gestão da tecnologia estão presentes em nosso dia a dia, seja nas indústrias, nas universidades, nas gestões públicas, no comércio como em vários outros campos socioeconômicos.

Poderíamos enumerar várias tecnologias para a indústria, porém, as mais presentes são as tecnologias de produto, de produção ou processo e de informação.

Atualmente, as indústrias de ponta incorporaram em sua estrutura organizacional o setor de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D).

Conforme o porte industrial, o setor de P&D pode ser muito complexo envolvendo especialistas em estudo de mercado, de produto, de marketing, de custos, de vendas, de engenharia, bem como uma série de técnicos e pesquisadores, com habilidades específicas, empenhados no desenvolvimento de novos produtos.

A sinergia de um P&D industrial tem como propósito desenvolver produtos para cativar e reter o consumidor.

O foco deste processo não é unicamente o dinheiro, mas sim, a necessidade de manter ativo um empreendimento.

De forma pretenciosa, um produto de mercado possui certa analogia com a vida. Ele nasce quando desenvolvido e colocado no mercado, cresce e atinge a maturidade até um patamar máximo de venda e, envelhece quando as vendas são reduzidas até o momento de serem retirados do mercado.

Em síntese, utiliza-se o P&D para gerar inovação, ou seja, criar produtos diferentes no mercado. O ganho industrial está relacionado à vantagem competitiva na tendência da ampliação do crescimento e da maturidade dos produtos.

A natureza da inovação foi definida no Manual de Oslo, sendo classificada como inovação radical ou inovação incremental.

Inovação radical é aquela capaz de mudar a concepção de mercado através da introdução de um produto revolucionário no mercado.

Já a inovação incremental é aquela que traz alguma modificação no produto de mercado.

Particularmente, acreditamos que o processo de P&D não seja tão complexo quanto ao citado nesse artigo. Vários são os atalhos que se podem utilizar para reduzir os custos desta prática.

Todavia, todo o exposto neste artigo não teria sentido se não existisse uma forma de blindagem do novo produto criado por uma indústria. Esta abordagem será apresentada nas próximas semanas.

 

 

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