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O desafio da gestão eficiente para gerenciar atividades na pecuária

Paulo Ribeiro*

Gestão eficiente, como redução de custos e melhoria dos indicadores operacionais, é uma busca incessante das empresas de todas as áreas de atuação. Mas será que há conhecimento efetivo do real significado de gestão eficiente? No dicionário, eficiência está relacionada a quem que desenvolve alguma coisa (trabalho ou tarefa), de modo correto e sem erros; obtém ou ocasiona resultado esperado; que alcança bons resultados com mínimo de desperdício.

Portanto, eficiência na produção significa garantir a velocidade necessária sem abrir mão da qualidade, para que não haja necessidade de retrabalho. E, para alcançar essa gestão eficiente, a empresa deve estar atenta ao seu desempenho organizacional. Ou seja, é preciso que a alta administração tenha controle pleno de tudo o que acontece, seja no micro ou macro ambiente.

O gestor deve ter em mente que a busca pela excelência é contínua – o mercado não permite descuidos com relação à qualidade do produto oferecido, mas, ao mesmo tempo, não quer pagar mais por isso. Dessa forma, se justifica a necessidade de um rígido controle de processo produtivo, com indicadores nas várias fases do processo, para garantir uniformidade do início ao fim.

Nesse sentido, inovação é a palavra de ordem para garantir a diferenciação no mercado. E, para inovar, é necessário que a empresa tenha velocidade na tomada de decisão que, por sua vez, deve ser amparada por informações gerenciais precisas e, portanto, confiáveis.

A pecuária brasileira cresce ano após ano, assim como a necessidade de o produtor de se profissionalizar e buscar tecnologias que o auxiliem na busca por rentabilidade. É necessário produzir mais e melhor, gastando menos, com o uso de tecnologias que possibilitam longevidade aos sistemas pecuários, os quais – normalmente – são passados por gerações.

É importante observar a forma de crescimento das empresas pecuárias para que isso não se transforme em um problema futuro. Os investimentos devem ser planejados para garantir o aumento de escala, no qual o custo de produção se mantenha ou, melhor ainda, diminua. Há milhares de exemplos de empresas que passaram por esse processo e contabilizaram grandes prejuízos, comprometendo seriamente seu negócio e até desaparecendo. Por isso, é preciso fazer planejamento eficaz de longo prazo para proporcionar a segurança necessária para o empresário tomar a decisão para investir corretamente.

A boa notícia é que há mercado há diversas ferramentas que auxiliam as empresas pecuárias a melhorar o seu modelo de gestão. A dica é extrair o melhor dessas ferramentas, de forma a desenvolver um modelo próprio de gestão, de acordo com as particularidades e recursos disponíveis de cada organização. O mais importante é que esses processos sejam utilizados de forma integrada entre todas as áreas e não caminhem individualmente.

Porém, o maior desafio não é desenvolver um bom planejamento, mas colocá-lo em prática. Para isso, é preciso ajuda de especialistas.

 

*Paulo Ribeiro é mestre em Engenharia de Produção pela UNESP, MBA em Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas, Tecnólogo em Processamento de Dados

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