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Casa própria com dignidade

Dino Schrutt

Em tempos de mundo globalizado, está cada vez mais em voga a busca pela excelência nos serviços. O cidadão deixou de ficar sujeito à mera liberalidade do gestor público quanto ao formato dos programas sociais em nosso país, havendo sempre uma voz ecoando tanto na busca de novas oportunidades, quanto na melhora daquilo que já existe.

Na habitação por interesse social não é diferente. Programas que há pouco tempo cumpriam com o mínimo necessário, deram vez a uma estrutura evoluída, capaz não só resgatar o cidadão fisicamente da precariedade habitacional, como, principalmente, devolvê-lo à sua dignidade moral.

Pensando nisso, dentre as etapas mais dinâmicas do processo de acesso às oportunidades de moradia, o Trabalho Técnico Social (TTS) vem se destacando com vital importância.

Planejamento, engenharia, urbanismo, habitação, educação, saúde e todas as demais áreas confluentes dentro do rol previsto no programa habitacional são perfeitamente capazes de demonstrar a excelência de um belo projeto, mas, um Trabalho Técnico Social(TTS) projetado e desempenhado com qualidade, é capaz de formar uma comunidade harmônica e digna.

Todo agente político preocupado com uma gestão pública proba e realizadora espera, como resultado da soma dos esforços das suas áreas técnicas, uma capacidade de desenvolvimento que torne sua comunidade pujante. Dessa forma, em todos aqueles exemplos de resultado, existe lá no âmago do seu desenvolvimento um Trabalho Técnico Social de qualidade.

Sendo assim, considerando as questões mais comuns de cada comunidade, o bom desenvolvimento dos profissionais do meio vem sempre balizado por um projeto de qualidade e capacidade de execução garantida pelo Estado, fatores já consagrados pelo Programa Minha Casa Minha Vida.

A exemplo disso, o próprio programa parametrizou o Trabalho Técnico Social em quatro eixos:

– mobilização, organização e fortalecimento social;

– educação ambiental e patrimonial;

– acompanhamento e gestão social da intervenção;

– desenvolvimento socioeconômico;

Todos os eixos merecem especial destaque para que as políticas públicas em nosso país tenham resultado positivo. E mais, para analisarmos números em índices de desenvolvimento social de uma região, é elementar a verificação do índice de contratação de unidades habitacionais para o público baixa renda por habitante, tal informação se confirma, de tal sorte que, o Programa Minha Casa Minha Vida mantém percentual do valor global de cada empreendimento, direcionado como subsídio da execução do Trabalho Técnico Social (TTS).

Essa equação nos faz concluir que o crescimento do investimento do Programa Minha Casa Minha Vida no Trabalho Técnico Social (TTS) ilustra uma realidade que todo agente político busca: a capacidade de encontrarmos vida harmônica em uma sociedade com dignidade.

O autor é presidente da Companhia de Habitação de Ponta Grossa (Prolar).

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