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Paraná continua investindo

Estamos mantendo e retomando a capacidade de investimento do Estado, priorizando áreas essenciais como educação, saúde, segurança e infraestrutura e, ao mesmo tempo, fazendo o esforço necessário para reunir condições de investir, o mais rapidamente possível, em todos os setores.

Não tenho dúvida de que conseguiremos cumprir este objetivo, apesar da difícil situação que todo País atravessa em função da política econômica equivocada do governo federal.

Nossa economia apresenta vigor próprio, mesmo com os erros cometidos pela administração federal. Basta citar o exemplo de nossa produção industrial, que teve um crescimento de 2,4% de janeiro para fevereiro deste ano, enquanto na média nacional houve recuo de 0,9%, de acordo com pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

É claro que este resultado tem a ver com o processo de industrialização alavancado pelo programa Paraná Competitivo, que criamos em 2011. Além disso, ele gera fortes benefícios aos demais setores da economia paranaense, notadamente comércio e serviços.

Os mais de R$ 35 bilhões investidos na instalação e ampliação de empresas nos últimos quatro anos repercutem em toda a economia paranaense, com criação de empregos, formação e consolidação de novas cadeias produtivas e o fortalecimento do comércio.

Um exemplo desse cenário é a empresa sueca Leax que anunciou esta semana um investimento de R$ 80 milhões na ampliação da fábrica de peças automotivas em Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba. Além disso, um grupo chinês já tem visita agendada para darmos mais uma boa notícia para os paranaenses.

No entanto, as dificuldades persistem e só um programa, com o maior sucesso que possa ter, não basta para mantermos um nível saudável de crescimento.

Diante da realidade que vivemos, tivemos que fazer um ajuste fiscal, com equiparação de alíquotas de ICMS às praticadas em outros Estados. Fizemos isso para recompor a plena capacidade de investimento, determinando, porém, que não houvesse reajuste nas alíquotas para os alimentos da cesta básica e os medicamentos.

Ao mesmo tempo, reduzimos gastos de custeio e enxugamos a máquina pública, como fizemos desde o primeiro dia de nossa gestão. Conseguimos extinguir cinco secretarias e suas estruturas, eliminar mil cargos comissionados (levantamento do IBGE mostrou que o Paraná tem o menor número de cargos comissionados do Brasil em relação ao número de servidores), agindo, enfim, sempre em benefício dos milhões de habitantes de nosso Estado.

Nesses primeiros meses de nossa segunda gestão, mantivemos os investimentos em áreas fundamentais. Para se ter uma ideia, nos primeiros 100 dias de 2015, contratamos mais de 5 mil professores, embora tivéssemos muitas dificuldades em fluxo de caixa. Conseguimos avançar também em segurança e saúde, basta ver os números.

Agora, com o fluxo de caixa melhorando, poderemos acelerar investimentos em infraestrutura e em todos os setores nos municípios. Vamos ampliar o ritmo de investimentos e ações governamentais em relação ao primeiro período de governo.

 

Beto Richa é governador do Paraná

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