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Prefeito tranquilo

Ainda que tenha sido avaliado pela pesquisa do Instituto Pesquisa Planejamento e Marketing (PPM) e haja pelo menos uma segunda sondagem – esta feita sob encomenda, não divulgada e com levantamentos sobre intenção de voto – o prefeito de Ponta Grossa Marcelo Rangel (PPS) garante que não tem se preocupado com os resultados e com o cenário eleitoral do ano que vem. O argumento do prefeito é que ainda é cedo para pensar nisso (falta mais de um ano para o pleito, porém, menos tempo para a oficialização das chapas). A oposição, por sua vez, já articula e não esconde que vem formulando um ‘projeto alternativo’ com vistas para outubro do ano que vem.

 

Só metas

Sobre as reformulações no secretariado, Rangel também assegura que nada tem de interesse eleitoral: ele garante que seu staff trabalha com ‘metas de gestão’ e que esse é o único propósito do grupo atualmente. Recentemente a administração municipal agregou nomes que não eram tão próximos ao prefeito – caso de Elizabeth Schmidt, do PSB e que assumiu a Secretaria de Administração e Negócios Jurídicos – e a oposição no legislativo não perdeu tempo em dizer que a manobra tem como objetivo as eleições do ano que vem.

 

Sessão abençoada

Na volta do feriado na Câmara de Vereadores em Ponta Grossa não faltaram referências a Deus na hora dos discursos. Romualdo Camargo (PSDC), em meio a uma enumeração de feitos da atual administração municipal evocou a Bíblia ao falar em ‘paz em vez de guerra’, ao propor uma agenda positiva no legislativo. Entre as votações, o tem que mais mobilizou o plenário foi uma alteração no projeto Feira Verde, que propõe ajustes no repasse de materiais recicláveis para as associações de catadores, além de sugerir a mudança de nome para ‘Feira Verde Mais’.

Em nome de Deus

Policial militar e pastor, o vereador Ezequiel Bueno (PRB) – além das tradicionais leituras de trechos da Bíblia durante a sessão da Câmara Municipal – foi outro que lembrou da palavra de Deus durante sua fala. Ao defender a aprovação do projeto de lei que determina o fechamento de determinados estabelecimentos comerciais após a meia-noite, o vereador citou um dado do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “Ponta Grossa é um município que 83% da população são cristãos”, justificou. O projeto de lei em questão teve pedido de vistas e ainda não há data para ser votado.

 

Vai parar

A greve das universidades estaduais e uma ameaça de paralisação de outros setores do funcionalismo público não comoveu a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), que aprovou projeto de lei 252/2015, que altera o sistema previdenciário no Paraná. A aprovação não passou batido pela oposição, que apesar de pequena, fez questão de fazer barulho. “A liderança de governo insiste na tramitação do projeto em regime de urgência. Por causa disso, os sindicatos estão se preparando para deflagrar greves”, disse o deputado Péricles de Mello (PT).

Rápidas

A Prefeitura de Castro concederá reajuste de 8,41% aos servidores públicos do município. O dissídio coletivo que acontece sempre no mês de abril O reajuste corresponde à correção da inflação nos últimos 12 meses e utiliza como base o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).

Os vereadores de municípios com mais de 200 mil eleitores poderão ser escolhidos por voto distrital. A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou na quarta-feira a mudança. Pela proposta, as cidades desse porte serão divididas em distritos, em número igual ao de vagas na Câmara.

Pelo projeto, cada distrito elegerá um vereador por maioria simples (50% dos votos mais um). O candidato mais votado será o eleito. Se não houver apresentação de recurso para que a matéria seja examinada pelo plenário do Senado, a proposta segue direto para a Câmara dos Deputados.

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