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‘Salomé dos Campos Gerais’

Como é quase de praxe, a fala do vereador Antônio Laroca Neto (PDT) na sessão da Câmara Municipal teve como principal alvo o prefeito Marcelo Rangel (PPS). O parlamentar afirmou que Rangel ‘governa com o fígado’, acusou o Executivo de ser ‘vingativo’, ‘pedir cabeças’ de inimigos. “É a Salomé dos Campos Gerais”, ironizou o vereador. “Não se faz governo com mágoa”, prosseguiu Laroca, que também aproveitou para citar que protocolou mais uma ação civil junto ao Ministério Público, desta vez questionando o contrato da prefeitura com a Sanepar. A queixa do vereador é a renegociação de mais de R$ 3 milhões que a estatal teria deixado de pagar ao município.

Tensão

A sessão da Câmara de Ponta Grossa foi marcada por alguns desentendimentos entre parlamentares. O primeiro momento de tensão foi marcado pelo vereador Daniel Milla(PSDB), que foi à tribuna para criticar o colega Pietro Arnaud (PTB) sobre o veto ao projeto de lei que trata sobre a extinção dos cobradores de ônibus. Mais tarde, foi a vez de Romualdo Camargo (PSDC) discutir com Delmar Pimentel (PP), a respeito de uma lei que regulamenta alvarás para eventos no município. “Parece que a base governista está rachando”, aproveitou George de Oliveira (PMN) ao observar a discussão na sessão.

Pessoal

Já Daniel Milla foi mais incisivo ao tratar do veto que deu ao projeto de lei que institui o fim da função de cobradores nos ônibus em Ponta Grossa. Milla afirmou que pretendia apresentar emendas ao projeto, e afirmou que o posicionamento de Pietro Arnaud (PTB) foi inadmissível. “Não entendi o posicionamento do vereador Pietro, que alegou que eu estaria prejudicando o projeto com a audiência pública e que o veto seria algo pessoal. Não vou admitir que o Pietro diga que eu estou em cima do muro, venha e fale na minha cara, não se esconda em rede social”, bradou o tucano.

Resquícios

“Não escondi o interesse de fazer uma emenda, para que pudesse ser feito uma adaptação pra melhorar o transporte de Ponta Grossa. Agora vasculhar minha vida, para tentar me atacar, isto isso não se faz. É uma situação desagradável, parece que há resquícios das eleições”, disse Daniel Milla (PSDB) em seu pronunciamento na Câmara Municipal. Pietro Arnaud (PTB) chegou a pedir um espaço para se pronunciar durante a sessão, mas acabou abrindo mão e praticamente não acompanhou a fala de Milla no plenário. Antes, Arnaud havia afirmado que Milla era ‘incoerente’ ao dar o parecer negativo a seu projeto de lei.

Ética

O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Assembleia Legislativa do Paraná reuniu-se na tarde de segunda-feira para tratar de denúncia de irregularidades que teriam ocorrido durante a gestão do deputado Nelson Justus (DEM) à frente da Presidência da Casa, entre 2007 e 2010. Segundo o presidente do Conselho, deputado Pastor Edson Praczyk (PRB), a sessão teve como objetivo ouvir o relator do processo junto ao Conselho, deputado Missionário Ricardo Arruda (PSC), que também é corregedor da Assembleia, sobre as atividades desenvolvidas até o momento.

Rápidas

A presidenta Dilma Rousseff manifestou-se ontem, pelas redes sociais, contra a redução da maioridade penal. A Proposta de Emenda à Constituição (PEC), que reduz a maioridade penal para 16 anos, foi aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados no fim de março.

“Não podemos permitir a redução da maioridade penal. Lugar de meninos e meninas é na escola. Chega de impunidade para aqueles que aliciam crianças e adolescentes para o crime”, escreveu Dilma em seus perfis nas redes sociais Twitter e Facebook.

A presidenta disse que a redução da maioridade seria “um grande retrocesso” para o país e que não resolveria os problemas de jovens em conflito com a lei. Dilma defende que a punição nesses casos obedeça a medidas já previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

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