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Câmara agitada

Depois de algumas semanas onde o clima de tranquilidade imperou nas sessões, a Câmara de Vereadores de Ponta Grossa voltou a ter uma tarde agitada, ontem. Primeiro com o anúncio de Pietro Arnaud (PTB) de que estaria retirando o projeto de lei que extinguia a função de cobradores no transporte público, logo em seguida, com Antonio Laroca Neto (PDT) subindo à tribuna para informar que estava sendo vítima de coação por conta dos seus questionamentos sobre a renovação de contrato da Sanepar com a Prefeitura de Ponta Grossa. Houve inda espaço para George Luiz de Oliveira (PMN) criticar a realização da audiência pública para discutir a mesma renovação.

Parecer rejeitado

Com tanta agitação no plenário e nos corredores da Câmara, o parecer negativo ao projeto que tratava da criação do Conselho Municipal LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Trans), que prometia discussões mais acaloradas, acabou ficando em segundo plano. Um dos mais combativos à proposta, Ezequiel Bueno (PRB), bem que tentou criar alguma polêmica em torno da discussão, no entanto, acabou ofuscado pelos outros temas mais palpitantes que surgiram ao longo da tarde.  O parecer foi derrubado por 15 votos a 4.

 

Batata quente

Com a retirada do projeto de lei que extinguia a função de cobradores no transporte público de Ponta Grossa, a questão do valor da tarifa no município volta a preocupar a administração. Caso fosse aprovado, a proposta de Pietro Arnaud (PTB) poderia dar um alívio no cálculo do preço e evitar um possível aumento. Agora, com a negociação da data-base dos funcionários, um reajuste do preço da passagem em Ponta Grossa parece cada vez mais inevitável. Com isso, o prefeito Marcelo Rangel (PPS) deve ter um problema nas mãos pelos próximos dias.

Recuo

Há quem veja o adiamento do envio da proposta de reajuste aos servidores como uma manobra de recuo por parte do governo do Paraná. A proposta de 5% foi amplamente rejeitada pelo funcionalismo, que promete ‘invadir’ a capital paranaense hoje. Ao não protocolar o projeto na Assembleia Legislativa, o governo evitou que a proposta pudesse ser votada sob os olhos de um público que pode chegar às 30 mil pessoas, e desta forma evitar o que aconteceu durante a primeira tentativa de aprovar o ‘pacotaço’, sem falar na violência registrada durante a votação do ParanaPrevidência.

 

Sou contra

Após informar que iria tomar a decisão de voto sobre o reajuste dos servidores somente após ouvir os argumentos do governo do Estado e dos servidores, o deputado estadual Marcio Pauliki (PDT) informou que irá votar contrário à proposta elaborada pelo Executivo estadual. Com a decisão anunciada por Pauliki, é muito provável que o chamado ‘bloco independente’, grupo de deputados que chega a 15 nomes, deve acompanhar seu voto. Caso isso ocorra, a tendência é que o reajuste do governo tenha pelo menos 21 votos contrários até agora.

Rápidas

O governador Beto Richa (PSDB) mais uma vez recorreu às redes sociais para se pronunciar. Richa divulgou um vídeo em que nega as acusações de que R$ 2 milhões teriam sido desviados para a sua campanha de reeleição.

No mesmo vídeo, Richa afirma estar sendo vítima de uma ‘campanha orquestrada’ dos opositores. Querem desviar o foco de problemas maiores inventando acusações falsas”, disse o governador paranaense.

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