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CPI do Mercado da Família analisa depoimentos

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que apura o desvio de mais de R$ 700 mil do Mercado da Família em Ponta Grossa tem mais uma sessão agendada para esta semana. O grupo de vereadores deverá se reunir na próxima quarta-feira para discutir e analisar o conteúdo dos depoimentos coletados pela comissão. A reunião, agendada para as 10 horas da manhã também deverá decidir os próximos passos da investigação, que já encerrou o recolhimento de oitivas e agora se encaminha para a elaboração do relatório. A grande expectativa é sobre o indiciamento dos responsáveis pelo desvio, se ficará apenas nos dois ex-diretores financeiros da Secretaria de Abastecimento, ou se irá recair sobre mais alguém.

Socialistas unidos

Em andamento na esfera nacional, a fusão do Partido Socialista Brasileiro (PSB) com o Partido Popular Socialista (PPS) não deve alterar muito o cenário político em Ponta Grossa. Partido do prefeito Marcelo Rangel, o PPS anda bem alinhado com o PSB, que além de ter representantes na bancada governista na Câmara Municipal, ainda conta com integrantes no secretariado. A presidente do diretório municipal do PSB, Elizabeth Schmidt, inclusive, é titular da pasta de Administração e Negócios Jurídicos do governo de Rangel.

Sem festa, sem discurso

O Dia do Trabalho não teve os tradicionais discursos de governantes, tanto na esfera federal como na estadual. Desgastado pelo episódio de violência contra os professores na última quarta-feira, Beto Richa (PSDB) não fez nenhuma aparição pública e a festa que seria no Centro Cívica foi adiada. Já Dilma Rousseff (PT) abriu mão do discurso em rede nacional de televisão, em vez disso optou por divulgar três vídeos curtos nas redes sociais. A opção pela discrição seria evitar os ‘panelaços’ ocorridos nas outras vezes que a presidente foi à TV para se pronunciar.

Manifestações

Se não houve festa por parte do governo estadual, as manifestações contra Beto Richa (PSDB) foram presentes no Dia do Trabalho. Curitiba, Ponta Grossa, Cascavel e outras cidades do Estado tiveram atos de repúdio à violência contra servidores na última quarta-feira. O Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST) também endossou à causa, e a liberação de cancelas de pedágios no Paraná também foram, segundo os manifestantes, em apoio aos professores agredidos e contra a aprovação do projeto que altera o sistema previdenciário no Estado.

‘Silêncio ensurdecedor’

A ausência de pessoas nas galerias da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) na última quarta-feira, durante a sessão que aprovou o projeto de lei 252, foi descrita pelo deputado estadual Marcio Pauliki (PDT) como um ‘silêncio ensurdecedor’. Para o parlamentar, seria possível sim admitir a entrada de pessoas para acompanhar a sessão e manter a ordem dentro da casa. Pauliki já havia criticado a ‘cara de paisagem’ de muitos colegas do Legislativo durante a votação de quarta, em meio à violência que ocorria do lado de fora da Alep.

Rápidas

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) disse que o Senado irá “aprimorar” o Projeto de Lei (PL) 4.330/2004, que regulamenta a terceirização, aprovado pela Câmara dos Deputados. Ele afirmou que os senadores irão discutir com “responsabilidade” a proposta e defendeu o que chamou de um limite para a terceirização.

“Nós vamos discutir a terceirização no Senado com enorme responsabilidade. De um lado, vamos garantir a regulamentação para aqueles que são terceirizados. Mas nós vamos propor um limite para que as empresas possam terceirizar algumas das suas atividades. O Senado vai aprimorar o projeto votado na Câmara dos Deputados”, disse, durante ato comemorativo do Dia do Trabalho.

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