Um grupo de tucanos ponta-grossenses saiu em defesa do secretário de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, João Carlos Gomes, bem como do governador Beto Richa (PSDB). A Juventude do PSDB emitiu uma nota em que contestas as moções de repúdio aprovadas pela Câmara de Vereadores de Ponta Grossa na última segunda-feira. O grupo entende que os repúdios aprovados por unanimidade pelo Legislativo da cidade são ‘no mínimos equivocados’. Os jovens tucanos afirmam que moções de repúdios são instrumentos válidos para ‘atos e não pessoas’. A mesma nota fez questão de elencar o currículo de João Carlos Gomes, ex-reitor da UEPG, e se diz solidário ao secretário.
Solidários
A nota emitida pela juventude tucana ainda afirma que é favorável à investigação dos fatos ocorridos no dia 29 de abril, quando mais de 200 pessoas, entre professores e servidores públicos, ficaram feridas no Centro Cívico, em Curitiba, enquanto acompanhavam a votação do projeto que altera o ParanaPrevidência. No entanto, a nota afirma que a moção de repúdio remete a ‘desprezo’, algo que segundo os partidários, não condiz com o currículo e importância da figura de João Carlos Gomes.
Pacto pelo emprego
O deputado Marcio Pauliki (PDT) propôs a criação de um ‘Pacto pelo emprego do Paraná’. A proposta foi discutida durante reunião da Comissão de Indústria e Comércio da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), presidida por Pauliki, na quarta-feira. O objetivo é definir uma pauta propositiva na Alep. Entre as ações a serem desenvolvidas está a realização de uma audiência pública com a participação da Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social, sindicatos, empresários, bancos de investimentos e trabalhadores.
Sem amigos
Ao comentar sobre o contato do prefeito Marcelo Rangel (PPS) com o governador Beto Richa (PSDB), o vereador Antonio Laroca Neto ironizou a distância que alguns políticos estariam mantendo do chefe de Estado do Paraná. “Parece que agora ninguém é amigo do Beto”, apontou o parlamentar, mencionando que governador estaria com a imagem bastante arranhada após os eventos no Centro Cívico no último dia 29 de abril. Richa e Rangel até meses atrás mantinham uma relação bastante próxima, com a divulgação de fotos de ambos juntos em diferentes situações, inclusive.
Apelando para Renan Calheiros
Beto Richa, inclusive, teve uma mais uma moção de repúdio contra si aprovada recentemente. Na manhã de ontem a Comissão de Educação da Câmara Federal repudiou o governador pela violência contra os professores no última dia 29 de abril. Beto Richa esteve em Brasília um dia antes e teria se encontrado com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), para tratar, entre outros temas, sobre eventuais moções que o Congresso possa pedir contra o governador paranaense. Richa teria pedido para que Calheiros trabalhasse nos bastidores para evitar tais moções.
Fachin aprovado
O nome do jurista Luiz paranaense Edson Fachin, indicado pela presidenta Dilma Rousseff para uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF), foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. Ele recebeu 20 votos a favor e 7 contra. A sabatina na CCJ aconteceu na terça-feira e demorou mais de 12 horas. Os integrantes da comissão também aprovaram o regime de urgência para a votação no plenário da Casa. A indicação de Fachin agora vai a votação no Senado, que deve acontecer na terça-feira (19).
Rápidas
O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Edinho Silva, que nenhuma conta foi tão auditada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) como a da campanha à reeleição da presidenta Dilma Rousseff.
Edinho Silva acrescentou que as arrecadações junto às empresas estão dentro da legalidade e foram declaradas à Justiça Eleitoral, incluindo a doação feita pela empreiteira UTC, no valor de R$ 7,5 milhões.