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Menos incisivo

Se nas votações do ‘pacotaço’, em fevereiro, e do ParanaPrevidência, no final de abril, o deputado Marcio Pauliki era efusivo na rejeição às propostas do governo do Estado, agora, na proposta de reajuste de 5% para os servidores públicos, o tom do parlamentar é menos incisivo. O deputado não adiantou qual deve ser sua posição na Assembleia Legislativa, e não é completamente descartado eventual voto ao lado da bancada governista, fato que não ocorrera em outras votações polêmicas, até então. A debandada dos chamados ‘independentes’ da Alep, inclusive, é um dos motivos que a própria oposição vê como ‘difícil’ a rejeição do reajuste proposto pelo governo.

Difícil

Com seis deputados estaduais, a oposição ao governo estadual tem situação bastante frágil na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep). Um dos integrantes do bloco oposicionista definiu a situação de quem vota contrário à bancada à governista como ‘bastante limitada’ e admite que derrubar a proposta de reajuste de 5% aos servidores é algo muito difícil de acontecer. A esperança seria justamente a pressão popular que os servidores públicos prometem fazer junto aos parlamentares na próxima semana.

 

Mobilização

Os servidores públicos já se mobilizam desde o anúncio do governo estadual sobre o reajuste. Durante o fim de semana os professores promoveram encontros com alguns deputados para debater sobre os posicionamento dos parlamentares. A ideia dos representantes do funcionalismo é convencer os deputados a rejeitar a proposta de 5%, alegando que os recursos que o governo conseguiu arrecadar e economizar já seriam suficientes para garantir a pelo menos a reposição da inflação. No começo da semana a mobilização dos servidores deve se intensificar.

Parados

A possibilidade de uma greve geral por parte do funcionalismo público se torna cada vez mais real, inclusive. Os funcionários da Sanepar é mais uma das classes que aderiram à paralisação após o anúncio de reajuste feito por Beto Richa (PSDB). Já estão de braços cruzados os professores da rede estadual e das universidades estaduais. Os agentes penitenciários anunciaram que votarão a proposta de greve na terça-feira, enquanto que funcionários da Saúde do Paraná também já convocaram os servidores a cruzarem os braços a partir de segunda-feira.

 

AMCG

A chapa “Juntospodemos mais” foi aclamada na noite de sexta-feira como a nova diretoria da Associação de Municípios dos Campos Gerais (AMCG). O prefeito de Ipiranga, Roger Selski como presidente, o prefeito de São João do Triunfo, Marcelo HauaggeDistéfano, como vice-presidente, o prefeito de Ivaí, Jorge Slobodá como tesoureiro e o prefeito de Telêmaco Borba, Luiz Carlos Gibson, como secretário, irão ficar a frente da entidade na gestão 2015-2016. A eleição ocorreu em Ivaí e foi acompanhada por representantes de dez municípios associados e pelo público de Ivaí e dos Campos Gerais.

Rápidas

O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou mais um pedido do PPS para que a presidenta Dilma Rousseff seja investigada na Operação Lava Jato. Dessa vez, o partido pediu que o plenário da Corte analisasse um recurso contra outra decisão que também rejeitou abertura de investigação contra Dilma.

No entendimento de Zavascki, a decisão que arquivou o pedido do PPS é “irrecorrível”, conforme prevê o Regimento Interno do STF. Na petição entregue ao STF, no dia 3 de março, na qual pediu o arquivamento de investigação da presidenta, o procurador-geral da República considerou que não há viabilidade jurídica para investigar o chefe do Poder Executivo.

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