Presidentes das Associações de Municípios Regionais estiveram na quarta-feira participando de um encontro com a diretoria da Associação dos Municípios do Paraná (AMP). Entre os assuntos da pauta esteve o custeio do transporte escolar durante o período da greve dos professores, que deve onerar as Prefeituras Municipais quando as aulas forem repostas. Conforme o presidente da Associação de Municípios dos Campos Gerais (AMCG), e membro da diretoria da AMP, Roger Selski, que participou da reunião, o presidente da AMP e prefeito de Assis Chateaubriand, Marcel Micheletto, entende que deve haver uma nova tratativa em relação ao convênio do transporte.
Divergência
Queremos que haja uma formalização do Governo do Estado quanto ao repasse do dinheiro para custear o transporte neste período de férias que teremos que repor aulas, explicou Selski. Além disso, Selski destacou que há divergências entre os prefeitos quanto ao valor acordado. No último dia 23, o governador Beto Richa anunciou a liberação de duas cotas a mais – no valor aproximado de R$ 9,5 milhões cada uma – para garantir o custeio do transporte escolar dos alunos das escolas públicas do Paraná durante os 49 dias de greve dos professores da rede estadual de ensino.
Parecer favorável
A Comissão de Indústria, Comércio, Emprego e Renda da Assembleia Legislativa do Paraná, presidida pelo deputado Márcio Pauliki (PDT), aprovou quatro projetos durante reunião realizada na quarta-feira, entre eles o que proíbe a utilização de animais para desenvolvimento, experimentos e testes de produtos cosméticos, higiene pessoal, perfumes e seus componentes e o que dispõe sobre a proibição de abastecimento de combustível pelos postos de gasolina após ser acionada a trava de segurança da bomba de abastecimento.
Caminho errado
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse ontem que o vice-presidente da República Michel Temer tem que deixar a articulação política do governo assim que for concluída a votação das matérias sobre o ajuste fiscal. Michel Temer entrou para melhorar esta articulação política e está claramente sendo sabotado por parte do PT. Acho que deveria deixar a articulação política, afirmou Cunha. Para o parlamentar, a articulação política do governo está, a cada hora, indo para um caminho equivocado.
Diálogo
O ministro Edinho Silva, da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, disse que o governo mantém a posição contrária à redução da maioridade penal, mas respeita a decisão do Legislativo, que aprovou uma emenda reduzindo-a de 18 para 16 anos nos casos de crimes hediondos, homicídio doloso e lesão corporal seguida de morte. Perguntando sobre a estratégia do Palácio do Planalto para tentar reverter o resultado durante a passagem do texto pelo Senado, Edinho disse que o governo vai continuar dialogando com a sociedade”.