A palavra deste momento é programação, já que estamos praticamente na metade do ano temos tempo hábil para programar e previsionar a declaração do imposto de renda 2015. Para tanto buscar informações com profissionais qualificados é o mais viável.
A principal simulação deve ser feita com relação às deduções permitidas em lei, neste caso as mesmas devem ser superiores a 20% da receita bruta anual, justificando assim a utilização do modelo completo do IR.
A principal forma de deduzir o imposto a pagar ou aumentar o valor da restituição é optar pela previdência privada na modalidade PGBL, que permite deduzir até 12%, incindindo assim o imposto sobre a diferença do que for aplicado durante o ano de 2014.
Outras formas de dedução são mais conhecidas pelos contribuintes, sendo elas despesas com saúde, como consultas médicas, internamentos hospitalares e cirurgias, mas sempre lembrar de solicitar Nota Fiscal de clínicas ou recibos de profissionais autônomos no momento em que for executado o serviço e guardar o documento por pelo menos 5 anos, prazo estipulado para a Receita Federal solicitar os mesmos para conferência.
Despesas com instrução também podem ser utilizadas, porém com limite de R$ 3.375,83 por contribuinte ou dependente. Doações para fundos credenciados estão limitados em até 6% do imposto devido, sendo uma forma de repassar o valor que iria para a União destinando a instituições municipais, estaduais e federais.
Para autônomos, a utilização do livro caixa acaba sendo muito viável, já que pode-se usufruir de despesas utilizadas para exercício da profissão deduzindo assim o valor do imposto a pagar.
Enfim, formas de se programar existem, mas cabe ao contribuinte se programar previamente e evitar correrias no período de prestar informações ao Fisco, o que já se tornou comum entre os brasileiros que deixar para última hora.