Hoje encerra-se o prazo para entrega da declaração anual do Imposto de Renda Pessoa Física 2015, e como sempre, os últimos dias foram bastante corridos nos escritórios de contabilidade em todo o país.
Faço este tipo de serviço desde 1997, mas principalmente nos últimos anos tenho reparado que alguns contribuintes tem tomado atitudes de prevenção ao longo do ano, seja na separação dos documentos que são entregues à contabilidade no decorrer do exercício, ou até mesmo preparando a própria declaração nos casos em que há uma alta retenção de imposto de renda na fonte.
Tive dois casos distintos mas com o mesmo resultado este ano, contribuintes que além da alta retenção na fonte, pagavam Darf’s elevadas, porém foram atitudes no ano anterior que fizeram a diferença gerando como resultado uma restituição considerável a receber.
No primeiro caso, trata-se de uma contribuinte que tem um ótimo salário como funcionária pública, e a solução para ela foi aplicar em previdência privada na modalidade PGBL, limitada a 12% da renda anual, mas isso sendo executado ao longo do ano calendário anterior, resultando uma restituição razoável.
Em outro caso, um profissional da área de saúde que tinha sua renda tributada 100% em seu CPF, pagando assim 27,5% na fonte. A alternativa sugerida foi abrir um CNPJ para parte dos rendimentos serem tributados como pessoa jurídica. O resultado foi também restituição.
Enfim, para todas as situações acima, o importante foi se programar e tomar decisões baseadas em fatos concretos, utilizando consultorias e simulações tributárias com resultados a longo prazo, mas a espera foi bastante gratificante, traduzindo em economia tributária.