Comemorado no último dia 22 de Setembro, o dia do contador foi amplamente divulgado e comemorado pela classe contábil, principalmente pelo bom momento que a profissão está vivendo, seja pela valorização da classe, pelos ótimos salários, e pela busca por qualificação, estando em plena evolução comparado ao antigo guarda-livros e aos famosos darfistas.
Como todo profissional contábil, fomos obrigados a nos atualizarmos perante as novas tecnologias impostas pelo Fisco, principalmente com o advento do SPED, onde o cruzamento de informações fez com que o antigo profissional que apenas registrava fatos, e emitia guias de pagamento, se tornasse um consultor de informações e um parceiro do empresário na tomada de decisões.
O contador que não sai do seu escritório e não está presente em seus clientes, ficando atrás de uma mesa cheia de papéis e com obrigações que não deixam dedicar seu tempo à gestão está fadado ao fracasso, e com os dias contados, dando lugar ao consultor de informações contábeis.
Estamos em um período onde as informações acontecem em tempo real, e o cruzamento das mesmas estão chegando ao ponto em que o Fisco sabe exatamente como estão as finanças do contribuinte, ficando a cargo do contador analisar os fatos e ocorrências, reportar ao seu cliente e tomar decisões em conjunto com o mesmo.
Digo sempre aos meus clientes e empresários em geral, que não existe meio termo na profissão contábil, ou o contador é um ótimo profissional, parceiro e colaborador do cliente ajudando no seu crescimento ou ele é um péssimo profissional, um fardo e encarado como um alto custo para a empresa, e em momentos de crise, a qual estamos vivendo, pergunto diretamente ao empresário em qual situação seu contador se encontra.