A Receita Federal espera receber pouco mais de 28 milhões de declarações este ano e já disponibilizou no site idg.receita.fazenda.gov.br um rascunho para preenchimento e verificação das principais informações que o contribuinte deve declarar, porém a cada ano o número de erros tem sido maior, seja pela falta de atenção no momento de preencher o formulário ou pela contratação de profissionais pouco capacitados para a função.
Entre os principais erros estão:
– Digitar (.) ou invés de (,) ocasionando assim erros de valores declarados;
– Informar valores errôneos de rendimentos tributáveis ou ainda omitir rendimentos de dependentes como esposa e filhos;
– Confundir rendimentos tributáveis de exclusivos na fonte, ou ainda rendimentos isentos sendo somados a rendimentos tributáveis;
– Declarar planos de previdência complementar nas modalidades PGBL e VGBL que tem funções diferentes, sendo permitido dedução de IR limitado a 12% do rendimento tributável declarado na modalidade PGBL;
– Declarar doações indevidas, onde é permitido somente às instituições e fundos controlados pelos conselhos municipais, estaduais e federais, limitados a 6% do imposto devido;
– Não informar via programa de ganho de capital, alienações que foram objeto de ganho de capital no ano anterior;
– Lançar despesas dedutíveis de contribuintes que não são dependentes na declaração;
– Nos casos de aluguéis declarados por imobiliárias via Dimob, informar valores diferentes das fontes pagadoras ou recebedoras;
– Operar ações em bolsa de valores e não preencher os campos devidos na declaração anual.
Enfim, erros são inúmeros e podem ser evitados separando todos os documentos com calma e utilizando o início do período para declarar, ou ainda, contratar profissionais qualificados para a função com preços de mercado, onde neste caso o barato pode sair muito caro, pois as multas e penalidades impostas pela Receita são altas.