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Mercado de trabalho e estresse têm influenciado na saúde das mulheres

O Dia Mundial do Coração alertou para cuidados com a saúde e estresse gerado pelo mercado de trabalho. Crescendo ano a ano, as doenças cardiovasculares têm preocupado médicos e pacientes. Anualmente 500 mil pessoas sofrem infartos no Brasil, sendo que, somadas com diabetes e cânceres, são responsáveis por até 74%, segundo o Ministério da Saúde.

A incidência em mulheres tem crescido ano a ano

Em especial, por conta do estresse, o mercado de trabalho tem tido papel fundamental nesse sentido, visto que o público feminino acumula funções dentro e fora de casa. De acordo com Flavio Studart, cardiologista da Unimed Curitiba, grande parte dessas doenças podem ser evitadas com hábitos saudáveis. Por isso, neste Dia Mundial do Coração, comemorado em 29 de setembro, o alerta foi para a importância dos cuidados com a saúde.  É a velha história do sedentarismo, consumo excessivo de álcool e cigarros e estresse na rotina diária, aliado a uma má alimentação. Para evitar ao máximo os riscos, pelo menos na parte alimentar e de sedentarismo, a recomendação é fazer exercícios aeróbicos, caminhadas ou corridas de 20 a 40 minutos, de três a cinco vezes por semana. Se possível, andar de bicicleta e fazer natação também são bons caminhos, lista Studart.

Mulheres executivas se cuidam mais que os homens

Ele afirma que mulheres que possuem empregos estressantes possuem mais chances de terem problemas cardiovasculares. Ninguém está livre da possibilidade de sofrer um infarto, mas esses grupos são os mais comuns. Antes, os homens enfartavam mais, mas com o estresse do mercado de trabalho, as mulheres têm seguido o mesmo cenário. A diferença é que elas procuram mais os tratamentos cardiológicos preventivos do que os homens, relata o cardiologista Flávio Studart, da Unimed Curitiba.

Mudanças de hábitos

Esse é o caso de Sandra Mara Reiner, que aos 43 anos, descobriu que sua pressão e colesterol estavam elevados, além de sentir palpitações e arritmia. Só não enfartei porque não era para acontecer, porque meu trabalho era muito estressante na Polícia Militar e eu não cuidava da minha saúde, conta Sandra. A partir de então ela começou a fazer acompanhamento médico e a mudar seus hábitos. Passaram-se 10 anos e toda essa mudança valeu a pena. Hoje estou aposentada e tenho ótima qualidade de vida. Não tenho mais problemas no meu coração, afirma.

É mais fácil prever infartos quando há parentes em primeiro grau

O cardiologista explica que também é importante investigar o histórico de doenças familiares do paciente. É mais fácil prever quando há parentes em primeiro grau que já sofreram algum problema cardiovascular, mas muitas vezes isso ainda não se manifestou na família e o fator genético existe, comenta Studart. Para incentivar os cuidados com a saúde e a prevenção de doenças, especialmente as relacionadas à prática de atividades físicas e educativas, a Unimed Curitiba promove o Programa Vida Saudável entre seus beneficiários com 60 anos de idade ou mais.


FRASE:

O mundo seria melhor se não houvesse tanta gente prometendo melhorá-lo. (Olavo de Carvalho)

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