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Empresas familiares fazem diagnósticos para diminuir os efeitos da crise

Com o passar dos anos, muitas empresas familiares acabam por não voltar o olhar para pontos importantes do desenvolvimento do negócio, como, por exemplo, à hora de se pensar em um planejamento sucessório. Dentro desse contexto, a governança corporativa deve ser implantada o quanto antes, a fim de prevenir danos financeiros e de relacionamento entre sócios a longo prazo. Mas, como é possível realizar um diagnóstico tão complexo? O diretor-presidente da GoNext, Eduardo Valério, fala sobre como esse processo deve ser feito.

Qual a importância da fase de diagnóstico da empresa familiar?

Mesmo já tendo alguns métodos de governança, as empresas precisam gerar um modelo de atuação vindo praticamente do zero. Por isso, a fase de diagnóstico é uma das mais importantes. É a partir dela que é possível identificar de forma clara qual é o momento que a empresa está vivendo, quais os objetivos dos proprietários, e, assim, quais deverão ser as ênfases dadas em cada instrumento e órgão sugeridos para implantação.

A partir de qual geração é preciso começar a pensar nesse processo de governança corporativa?

Essa iniciativa de diagnóstico precoce do negócio tem começado cada vez mais cedo. Os sócios pertencentes à 2ª geração da família estão valorizando cada vez mais a implantação da governança corporativa. Entre os mais de 100 projetos de governança corporativa que já desenvolvemos na GoNext, mais de 30% foram iniciados a partir da demanda dessa geração societária. Essa é uma das fases mais importantes do processo: o diagnóstico preventivo. O quanto antes os instrumentos de governança forem implantados na empresa, menores serão as chances de haver desequilíbrios financeiros e interpessoais.

Qual a receptividade do mercado à implantação da governança nas empresas familiares?

Em nível nacional, apenas 12% das empresas familiares brasileiras sobrevivem após a 3ª geração, segundo levantamento recente da consultoria internacional PWC. Um cenário cada vez mais receptivo a novas visões de mercado e, principalmente, planejamento. A partir do diagnóstico completo é possível implantar instrumentos como conselho de sócios, de família, de administração, entre outros, que irão reger todo o processo de governança corporativa na empresa. Assim, pouco a pouco, uma estrutura de atuação frágil se torna forte o suficiente para atuar com mais segurança e, consequentemente, longevidade.

 

Frase: ‘Somos donos dos nossos atos, mas não somos donos dos nossos sentimentos. Somos culpados pelo que fazemos, mas não somos culpados pelo que sentimos” (Rubens Alves)

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