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Entrevista de saída amplia a dignidade de quem parte e minimiza perdas para as empresas

A gestão de pessoas exerce um papel estratégico nas empresas uma vez que a capacidade intelectual, a capacitação técnica e produtiva dos trabalhadores é um dos principais ativos que impulsiona o sucesso organizacional. Entretanto, convive com o desafio da rotatividade — movimento natural de entrada e saída de pessoas em uma organização, resultando em maior ou menor grau em: perda de conhecimento, desagregação da equipe, danos à imagem da empresa, riscos ao negócio pela evasão de informações para o mercado ou concorrente e custos financeiros. Conversamos com a consultora Sandra Regina Fusco, parceira da ZHZ Consultores.

Como as empresas podem aprender com a entrevista de saída

As empresas podem aprender com quem parte por meio da entrevista de saída — uma conversa com abordagem específica, e com a finalidade de: Descobrir quais os motivos que levaram à demissão; Detectar a satisfação e a opinião de ex-funcionário com relação à conduta da empresa, e às políticas de gestão; Identificar qual é a imagem que o ex-funcionário levará da empresa.

Gestores despreparados podem levar a saída de bons funcionários

Citando como exemplo, para entender o que levou a rotatividade no Setor de Marketing, um executivo decidiu conferir as entrevistas de saída de quatro funcionários, que se demitiram, e constatou que todos tinham contado uma história similar, de que o gerente não tinha habilidades essenciais de liderança, como comunicação, visão, estratégia e consideração com as pessoas. Detectou principalmente que as informações obtidas nas conversas, sugeriam um problema sistêmico mais profundo: a organização praticava promoção de gestores com base na técnica e não em habilidades gerenciais. A empresa efetuou os ajustes no processo de promoção.

Ganhos visíveis

Há possibilidades de ganhos visíveis como no exemplo acima, mas, a entrevista de saída para trazer resultados confiáveis requer: Forte entendimento que a entrevista de saída é mais um canal de escuta aos funcionários visando identificar melhoria contínua; Aplicação e condução do método adequadamente: entrevistas e/ou questionários; Postura cordial, ética, discreta e paciente do entrevistador; Participação espontânea; Obter amostragem representativa de entrevistas, antes de se propor ações; Proporcionar que as informações colhidas sejam apreciadas por pessoas chaves, oportunizando melhorias a favor da excelência organizacional.

Ajuda no aperfeiçoamento da gestão

Embora não se tenha conhecimento de pesquisas que mostrem que conversas realizadas na saída ajudem a reduzir a rotatividade, se sabe que funcionários envolvidos e apreciados são mais propensos a contribuir e menos inclinados a partir. Mais informações: www.zhz.com.br

FRASE:

Todo mundo já teve uma ideia quando tomou banho. Mas é quem sai do banho, se seca e faz alguma coisa a respeito da ideia é que faz a diferença.(NolanBushnell)

Hamilton Fonseca | Headhunter | [email protected]

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