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Paraná atrai executivos de São Paulo em busca de qualidade de vida

Motivados por novos desafios e qualidade de vida para a família, executivos de diferentes áreas têm se mostrado mais receptivos a trocar grandes metrópoles, como São Paulo, por Curitiba. Assim aconteceu com Gilberto Campos Sobrinho, um executivo de RH com longa trajetória em São Paulo, o nosso entrevistado.

Como aconteceu a sua vinda e da família para Curitiba e quais suas primeiras impressões?

Vim para a cidade de Curitiba para assumir e transformar a Gestão de RH da IBEMA Papel Cartão, empresa paranaense que está passando por um processo de reorganização e crescimento após a celebração de uma parceria com a Suzano. Sempre visitava Curitiba por conta de trabalhos de consultoria, mas nunca vivi a cidade. Trabalhando como consultor o tempo sempre é apertado e quase nunca era possível conhecer a cidade como se deve. Este desafio embutia de fato um triplo desafio. Além do processo de transformação da empresa, voltar ao mundo corporativo depois de estar atuando por mais de sete anos como consultor e vivenciar com a família uma nova cidade tão conhecida atualmente pelas notícias da Operação Lava-Jato.

A qualidade de vida até onde pesou para a família e como estão se adaptando?
Uma das premissas para minha vinda era a de não fazer ponte aérea entre Curitiba e São Paulo, e a cidade me surpreendeu muito positivamente. Sempre ouvia dizer que o povo da cidade era frio e não recebia bem pessoas de fora, o que de fato não é verdade. O povo é bastante receptivo e acolhedor. A família está se adaptando muito bem e não tem como ser diferente. Como não se adaptar a uma cidade tão especial que, além do clima Europeu, a organização, a limpeza, o cenário cultural e gastronômico bastante animado e diversificado, as diversas opções de passeios pelos tão bem cuidados parques e pelas atrações e belezas naturais num raio de poucos quilômetros da cidade? Está sendo de fato um privilégio viver aqui.

Como enxerga o Brasil no atual momento?

A situação está bastante complexa, nem mais fácil nem mais difícil que em tempos anteriores. Nós brasileiros estamos mais do que acostumados com situações complexas. Além de nossos problemas internos relacionados a política e suas consequências sócio-econômicas, o mundo em geral está numa fase de adaptações e mudanças mais profundas. As organizações que souberem se adaptar de forma mais rápida aos novos cenários passarão por este momento de forma menos traumática e com vantagens diante de outras, e quando falo de organizações falo não só de empresas, mas de forma geral, associações, sindicatos , entidades religiosas e políticas etc. Obviamente, isso também vale para as pessoas. Quem se adaptar aos novos tempos de forma mais rápida estará um passo à frente.

FRASE:

Torna-te aquilo que és

(Friedrich Nietzsche)

Hamilton Fonseca|Headhunter|[email protected]

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