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Toca bola Fantasma, tem muito jogo pela frente

 

O futebol continua com as mesmas premissas desde que foi inventado a moda inglesa. Sabemos que a única verdade é a bola na rede. Favorito não ganha jogo e a lógica está no imprevisto. É isso que torna o futebol tão vibrante há gerações. Talvez essas coisas sirvam para explicar o fracasso ou sucesso desta ou daquela equipe nos gramados. De campeão em 2015, o Fantasma agora está penando na segunda divisão do campeonato paranaense.

Otimizado pelo grupo gestor, o time de Vila Oficinas fez uma boa preparação e colheu os frutos na primeira fase, mas depois sucumbiu. Entre as várias hipóteses pelo revés, não há como negar que a paralisação ocasionada pelo tapetão matou o embalo do time e deu chance para os adversários se prepararem melhor. Depois, a maldição dos acréscimos exagerados, que contribuíram de forma bisonha para manter o Fantasma na Segundona. O resto é futebol…

Agora, juntando os cacos e com trabalho, o Operário Ferroviário busca sobreviver na temporada e quem sabe, se a sorte sorrir, tentar ir o mais longe possível no Brasileirão da Série D. O objetivo nesta competição é obter um calendário no certame nacional, além do campeonato caseiro, como plataforma para o Fantasma assombrar em níveis mais altos – desde o time até a estrutura do Germano Krüger.

Mas, o imprevisível está sempre ali, jogando junto. Independente de atingir ou não os objetivos nesta temporada, o importante é manter vivo o futebol profissional do Operário Ferroviário. Assombrou em 2015, com o título paranaense sem dar chances ao Coritiba. Portanto, se não der nada agora, ano que vem tem mais. O que não pode é pendurar as chuteiras e sair da cena.

 

Fabrício Ribeiro
Legenda

 

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