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Se o Brasil não tinha condições, por que a FIFA não transferiu a Copa para outro lugar?

Interesses comuns

A relação que testemunhamos entre a FIFA e o Brasil na organização da Copa do Mundo pode sim ser um bom exemplo de como funciona o mercado corporativo. De um lado há um fornecedor que tem interesse em que o cliente compre aquele produto. Do outro, tem o cliente que acha que aquele produto vai resolver todos os problemas da sua vida. Foi assim que aconteceu com a Copa do Mundo. A FIFA também tem muitos interesses envolvidos para que a Copa do Mundo seja realizada no Brasil.

 

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São reféns

O volume de patrocínios mundiais e locais é estratosférico e faz com que este evento seja um dos mais rentáveis do mundo. É por isso que a FIFA, apesar de bravatas, nunca agiu com seriedade na hora de cobrar do Brasil que as obras fossem feitas no devido tempo. É porque ela, a FIFA, também tem o seu dinheiro em jogo. No mundo corporativo essa é uma lição importantíssima. Algumas empresas acabam se tornando reféns dos seus fornecedores que manipulam literalmente aquela empresa fazendo com que comprem o que querem, na hora que querem.

 

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Muita expectativa

Eles se aproveitam do poder de barganha que têm determinados fornecedores exclusivos de serviços. De forma simples e prática as empresas devem tomar cuidado para não assumirem uma espécie de Copa do Mundo na sua empresa, em que você promete muito e tem uma expectativa muito maior que pode acontecer. Quando a expectativa não se revela vem a decepção e com ela todas as consequências que para o governo não existem, mas que para as empresas jamais serão perdoadas.

 

(Luciano Salamacha)

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