Condições para manter
Geralmente os profissionais não têm muita dificuldade em estabelecer metas, objetivos, para um curtíssimo prazo na sua carreira. São aquelas metas que prometem uma grande mudança num curto espaço de tempo, ou seja, num período de tempo inferior a noventa dias. A grande questão é que esses profissionais nem sempre percebem se essas metas não serão apenas atingidas, mas também terão condições de serem mantidas no dia-a-dia. Explico usando o exemplo do meu amigo Carlos Alberto, um profissional extremamente motivado. Todas as vezes que surgia uma novidade lá estava o Carlos Alberto adotando e praticando, tornando-se um dos principais disseminadores daquela nova técnica da empresa.
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Inconstante
Entretanto, passados alguns meses, o Carlos Alberto era o primeiro a abandonar tudo aquilo que ele havia pregado como sendo a salvação da lavoura. Ele simplesmente não era constante. Logo, é importante dizer ao profissional que tão necessário quanto determinar ações no curto prazo é ter em mente que essas ações devem ser mantidas ao longo do tempo. Mas, de toda maneira, é muito importante que essas ações aconteçam. É o primeiro passo para que o profissional acredite em si mesmo e também a empresa consiga perceber que a mudança não é apenas no discurso, mas sim na prática. Questões como nunca mais chegar atrasado, questões como não atrasar tarefas no dia-a-dia, questões como manter a disciplina em eventos da empresa.
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Desconfiança
Manter as suas responsabilidades no dia-a-dia pode parecer pouco, mas quando elas não estão presentes no dia-a-dia de um profissional fazem muita diferença. As ações do curto prazo normalmente causam duas sensações na alta gestão. A primeira é alegria porque está se vendo uma mudança no comportamento. O segundo movimento é uma desconfiança sobre se isso realmente vai ser levado adiante ao longo do tempo. Resumindo, ações de curto prazo devem estar sempre presentes no seu planejamento de carreira, porém a constância e a continuidade delas é que vai determinar o seu mérito. Pense nisso!
(Luciano Salamacha)