Colaboração
Quando se fala da diferença no mercado de trabalho entre a valorização do homem e da mulher é mais do que óbvio e notório que os homens são grande parte do processo, porém não se pode esquecer também que as mulheres nem sempre colaboram para que esse preconceito realmente acabe. Conto aqui uma situação que vivi numa organização e que me foi muito importante para saber dosar sempre os dois lados de uma moeda. Numa reunião de diretoria, foi questionada a promoção de uma gerente a um determinado cargo de supervisora de um grupo gerencial.
Enaltecimento equivocado
Várias pessoas opinaram, mas quando chegou a hora da diretora de recursos humanos emitir a sua opinião, em vez de enaltecer todo o lado profissional daquela candidata, a diretora preferiu fazer um discurso extremamente inflamado sobre a importância que a empresa deveria dar ao cargo de uma mulher como supervisora de vários gerentes. Ela enalteceu todo o tempo, a diferença entre sexos e o quanto a discriminação, o preconceito, eram vigentes naquela organização. O mais triste de tudo é que foi a diretora de recursos humanos que se esqueceu de enaltecer as qualidades profissionais da candidata. Aí, não é preciso dizer que a empresa ponderou bem os dados que tinha.
Não reforce
A diretora de recursos humanos era a pessoa que mais conhecia e tinha informações privilegiadas sobre o bom desempenho daquela gerente. O resultado foi que a promoção não saiu e ainda ficou a lição de que algumas vezes discutir o sexo dos anjos ou discutir bandeiras ideológicas pode, na verdade, atrapalhar o alcance da mulher no mercado de trabalho. Fica então a grande dica: as mulheres devem usar a inteligência e a sua competência para se imporem no mercado de trabalho em vez de ficar discutindo o preconceito que sempre existiu na empresa e que, de repente, nunca vai mudar, pois quando já estava sendo esquecido, foi lembrado por quem sofria o preconceito. Pense nisso!