Mudanças no panorama
Muitos empresários relutam em tomar atitudes mais drásticas quando há uma crise iminente. Tomemos como exemplo um caso. Visualize uma represa que está completamente cheia. O que você vê é um lindo espelho de água, onde se pode navegar com tranquilidade e sem qualquer tipo de obstáculo. Entretanto, imagine o que acontece quando uma seca atinge a região e o nível da represa reduz drasticamente. Agora, o que se vê são inúmeros galhos e troncos de árvores que foram submersos durante a inundação.
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Adequação
A navegação agora passa a ser perigosa porque um tronco submerso pode colocar em risco a embarcação. Nesta hora há dois caminhos. O primeiro é fazer de tudo para que o lago recupere seu nível máximo. Se isso acontecer, todos os galhos e troncos sumirão e as coisas serão como antes. Outra solução seria alterar a maneira de navegação, o que requer uma adequação dos barcos ao novo perfil do lago. Por esta segunda opção, o esforço da retirada dos galhos é compensado pela volta da capacidade de navegar, ainda que em níveis mais baixos de água no reservatório.
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Não camuflar
Acontece que com as empresas também é assim. Quando uma crise chega, muitos gestores preferem apostar na retomada do crescimento como uma tentativa de esconder os problemas que existem na empresa. Tais gestores poderiam aproveitar a situação para tomar atitudes que dariam nova vida à organização. Pense nisso!
(Luciano Salamacha)