Mais dedicação
Existe uma diferença entre o que as pessoas ou a empresa desejam da equipe daquilo que a própria equipe deseja e espera, pois quando uma empresa inicia um programa de corte de funcionários é normal que ela espere que as pessoas que ficarem se dediquem cada vez mais, deem valor ao emprego que foi mantido e principalmente traduzam isso em fidelidade e reciprocidade para a organização. É que a alta gestão tem expectativa dos funcionários que ficaram demonstrem reconhecimento, gratidão, e por consequência apresentem um resultado muito melhor do que a média até então apresentada.
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Empolgação
Entretanto, da parte dos funcionários a situação não é bem essa. Eles percebem que agora terão mais atividades, terão de trabalhar ainda mais sem ter a ajuda, o acompanhamento, o apoio dos colegas que agora já não estão mais na empresa. Por isso, esses funcionários nem sempre se demonstram tão empolgados assim. Eles percebem que a única coisa que resultou de positivo desse processo foi a manutenção do emprego, mas que no mais terão uma carga de trabalho acentuada, tendo de se desdobrarem para dar conta de tudo aquilo que já faziam e mais as atividades que os seus colegas demitidos faziam também.
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Gerência média
É por isso que uma empresa que inicia um plano de cortes de funcionários deve tomar cuidado para não perder o ânimo principalmente da gerência média, pois esses são os gestores vitais para que a empresa continue dando resultados, atinja suas metas e continue sobrevivendo. São os profissionais da gerencia média que irão dar a tônica, o tom de como a empresa irá se comportar nos próximos tempos. Assim, investir na gerencia média e, principalmente, a partir do momento que encerrar o plano de corte e comunicar a todos que isso não vai mais acontecer são passos que uma empresa deve tomar antes de querer esperar um comportamento mais assertivo por parte da equipe. Para a coluna Visão Empresarial
Luciano Salamacha