Nova realidade
Toda vez que uma empresa adota uma política mais drástica, como a redução do quadro de funcionários, um profissional deve tomar cuidado para não se comportar diante de uma nova realidade, como sempre o fez. Veja o exemplo do meu amigo Adolfo que trabalhava numa organização que de repente começou a demitir pessoas pela falta de mercado, ou seja, pela falta de vendas que a empresa tinha necessidade de realizar para manter todos os empregos na empresa. Em primeiro lugar o Adolfo ficou feliz porque ele não foi demitido, garantindo seu emprego por mais um tempo.
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Esquecer o antigo
Entretanto, o Adolfo em vez de entender a nova realidade da empresa tratou de se preocupar em tentar resgatar ao máximo todas as coisas que antigamente ele detinha na empresa. Significa que o Adolfo, em vez de enxergar a nova realidade ficou preso à realidade anterior e efetivamente isso causou muitos transtornos na carreira do Adolfo e também muitos problemas dentro da empresa. Primeiro porque o Adolfo não entendeu que quando as coisas mudam, o seu comportamento deve mudar também. Segundo porque ele tentou resgatar coisas antigas achando que isso seria o caminho para voltar à normalidade. Terceiro, o Adolfo não compreendeu que o seu papel agora era de fundamental importância. O seu papel era o de agir diante de uma equipe extremamente preocupada e medrosa achando que outras pessoas seriam demitidas.
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Melhorar os resultados
O Adolfo acabou recusando o papel de liderança importante nesse momento para adotar um caminho muito mais complexo, o caminho da pessoa que ficava avisando às outras que mais cedo ou mais tarde outras demissões aconteceriam. De forma simples e prática, quando um profissional começar a perceber que na empresa onde trabalha as demissões começam a acontecer o melhor é focar no desempenho, é focar em apresentar os melhores resultados possíveis para evitar que as demissões continuem. Em bom português, todo profissional deve entender que quando está numa festa deve-se dançar a música que está tocando e nunca tentar dançar uma música que sequer está sendo tocada. Para a coluna Visão Empresarial
Luciano Salamacha