E agora?
Ontem, aqui na coluna, eu tive a oportunidade de responder ao leitor que questionava como convencer ao chefe que, às vezes, qualidade é mais importante que prazo e, em contrapartida recebi muitos e-mails de pessoas perguntando o que fazer quando é o chefe que tem problemas para explicar aos funcionários que o bom senso deve predominar na hora de determinar se é uma questão de prazo ou uma questão de qualidade. Para essas pessoas é importante dizer que o uso do bom senso pressupõe obrigatoriamente a concessão de liberdade e de uma liberdade para errar. Isso mesmo!
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Projetar
Quando a chefia determina que o profissional use o bom senso na hora de tomar uma decisão perante o cliente ou perante uma tarefa na empresa, ele está dizendo que confia no bom senso do profissional e que ele avaliza os critérios que esse profissional irá utilizar para tomar uma decisão. Justamente aí que está o problema. Muitas vezes as chefias esquecem que o seu bom senso pode não ser obrigatoriamente o bom senso da outra parte, do funcionário. Aí começa um processo literalmente claro de projetar no outro o próprio comportamento, ou pelo menos projetar sobre o outro a expectativa do próprio comportamento.
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Equilíbrio
Por isso quando um chefe me pergunta o que deve fazer para melhorar o uso do bom senso dentro da empresa, a resposta é extremamente simples. Primeiro, verifique se as suas atitudes, e não o seu discurso, estão realmente pautadas pelo bom senso. Algumas vezes a chefia quer que o profissional, o seu funcionário integrante da sua equipe, use o bom senso, mas no dia-a-dia esse mesmo chefe não age com nenhum tipo de equilíbrio. Então, como o profissional vai entender qual o caminho a seguir? Resumindo, quando um chefe quer explicar à equipe como usar bom senso basta ficar quieto e demonstrar pelas suas atitudes o que deve ser feito. Para a coluna Visão Empresarial
Luciano Salamacha