Duas situações
Quando o assunto é educar adultos, é importante sempre lembrar-se de uma diferença entre quem tem má índole e aquele que tem maus hábitos. Aquele que tem má índole apresenta uma força de caráter que o leva sempre para o lado negativo da vida. É aquela pessoa que demonstra prazer em prejudicar o outro. É aquela pessoa que demonstra certo orgulho de não agir com educação sempre que tem uma oportunidade. Essa pessoa age deliberadamente sem educação. Ela já aprendeu o que é certo ou errado na vida e optou por agir de maneira negativa.
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Referência
É bem diferente daquele caso da pessoa que tem apenas maus hábitos porque não teve uma oportunidade de ter uma boa referência na vida, de trabalhar ou de ser educado por alguém que não apenas falava, mas principalmente por seus atos contagiava e estimulava algum tipo de comportamento. É por isso que é possível sim uma chefia melhorar a educação da sua equipe, dos seus funcionários, desde que dois pontos estejam presentes. O primeiro é que a pessoa tem boa índole e apenas maus hábitos. Portanto, é apenas uma questão de dar uma nova referência para mudar o seu comportamento. O segundo é que efetivamente o gestor não apenas fale, mas se comporte todos os dias da maneira que prega.
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Espelhamento
Muitas vezes é o gestor o culpado porque aplica aquele ditado popular: façam o que eu digo, mas não façam o que eu faço. Assim, a recomendação de hoje é simples. O gestor deve analisar que tipo de funcionário ele tem. Se for apenas uma questão de maus hábitos deve investir cada vez mais no seu comportamento e apostar que o espelhamento, ou seja, o reflexo da sua conduta bastará para mudar o comportamento e as atitudes dos funcionários. Já, se tem funcionários com má índole deve tomar uma atitude compatível com o líder. Deve fazer um acordo com esse funcionário para que saia o mais rápido possível da empresa. Para a coluna Visão Empresarial
Luciano Salamacha