Poder
A história de Tiradentes, aquele que a gente comemorou no feriado da última quinta-feira, poderia ser sintetizada como muita ideologia, pouca articulação, pouca organização e principalmente uma diferença muito grande de poder entre aquele que lutava o Tiradentes e aquele que mandava o Imperador. Basicamente hoje o Brasil vive uma situação diferente. Os brasileiros ainda não perceberam o quanto tem poder nas mãos e o quanto podem fazer para a eleição se tornar realmente um instrumento de mudança no Brasil.
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Segmentar a equipe
No mundo empresarial, algumas equipes também não percebem isso e acabam sucumbindo diante de chefias extremamente opressoras, desmotivadoras e que, na maioria dos casos, conseguem desagregar a equipe e partir para uma situação em que quem é amigo do chefe se beneficia e quem não é amigo do chefe é inimigo mortal. O principal artifício utilizado para esse tipo de chefia é justamente segmentar aqueles que são de bom coração daqueles que tem na vaidade, na ambição, um catalisador, um acelerador pronto para receber um estímulo. Basta agora que a chefia estimule os mais gananciosos para segregar o bando. Essas pessoas fatalmente não apenas serão mais individualistas como propagarão esse sentimento de cada um por si na equipe.
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Organizar
Assim, a empresa padece porque um chefe ruim diante de uma equipe que está fragmentada pode fazer agora o que bem entender. Resumindo, meu amigo, se você é um profissional, tome cuidado para não deixar com que a minoria, seu chefe, consiga dominar a maioria que são os integrantes da equipe, apenas estimulando e descaracterizando os valores que unem todos dentro da empresa. A diferença entre Tiradentes e nós hoje é que basta nos organizarmos para que tenhamos mais volume e poder do que aquele que manda. Logo, é uma questão de postura e não de discurso. Para a coluna Visão Empresarial
Luciano Salamacha