Constatação
Quando se fala em erro no mundo corporativo, todo mundo se lembra daqueles erros grotescos, daqueles erros em que fica evidente a falta de qualificação ou a falta de atenção da pessoa. Agora, há muitas vezes em que os erros não têm uma origem distinta e muito menos são fáceis de identificar.
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Acidente no Rio de Janeiro
Um bom exemplo é o que aconteceu agora na ciclovia no Rio de Janeiro, fato é que vidas humanas foram ceifadas por conta de um problema que mistura problemas de engenharia junto com um efeito natural. A grande pergunta é que a natureza sempre esteve ali, aquelas ondas sempre bateram naquela encosta; logo, foi o homem quem foi desafiar a natureza naquele local. E aí vem a questão: foi erro, foi negligência ou foi apenas a natureza subestimada por quem projetou a ciclovia? Não interessa o que seja, fato é que houve um erro. O erro foi basicamente não ter a dimensão correta ou a execução correta de uma obra. E agora as pessoas vão tentar justificar por que isso aconteceu, como se efetivamente mudasse o resultado da questão.
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Melhor atitude
Quando erros são cometidos, as consequências simplesmente não são reversíveis e cada um, à sua maneira, tem que aprender a assumir a sua parte na causa do erro. Veja, discutir quem foi o culpado também não adianta. O que resolve mesmo é que cada indivíduo que participou do processo lute incessantemente para reduzir os efeitos do problema que aconteceu, para evitar que isso aconteça novamente, principalmente para não perder tempo discutindo culpados em vez de discutir soluções. No mundo corporativo, o desejo das pessoas por achar culpados e discutir problemas costuma ser muito maior do que o foco em arranjar soluções. E é justamente aí que está a dica de hoje: se você quer ser um profissional realmente competente, pare de discutir o passado e comece a olhar para o futuro! Para a coluna Visão Empresarial
Luciano Salamacha