Artimanhas
Quem nunca viu aquela situação em que um profissional, em vez de resolver os problemas que surgem, acaba complicando ainda mais a situação para somente depois oferecer uma solução. Até parece que essa pessoa tem mais prazer, se realiza mais, complicando primeiro para somente depois facilitar as coisas. E, na verdade, você está certo. Esse é o tipo do profissional que costuma primeiro criar dificuldades para depois vender facilidades. Em bom português, algumas pessoas do mundo corporativo se prevalecem de situações simples e usam todas as artimanhas possíveis para complicar ainda mais, única e tão somente para valorizar o que são capazes de fazer.
Mostrar serviço
Uma situação que me recordo era muito comum numa empresa onde trabalhei era o caso do departamento financeiro que sempre dizia que teria problemas para efetuar o pagamento dentro do prazo combinado com o fornecedor e nas condições de valor e tudo mais que haviam sido negociadas. Esse financeiro sempre dizia que ele teria de dar uma olhada para ver se era possível resolver e somente depois de alguns dias em que a pessoa ficava insegura se iria ou não dar continuidade à negociação é que aquele financeiro dizia que já havia encontrado uma solução, que teria de mudar uma série de procedimentos, fazer um conjunto de acertos, mas daria um jeito. A grande questão é que se o financeiro não mostrasse o serviço para a chefia poderia parecer que ele é que era displicente e não zelava do patrimônio da empresa.
Mostrar comprometimento
Logo, meu amigo, preste atenção! Algumas vezes sim, profissionais fazem questão de criar problemas na empresa, criar dificuldades apenas para vender facilidades. A grande dúvida é se eles são assim por livre e espontânea vontade ou se no fundo são pessoas criadas pela própria alta gestão que desenvolveu o raciocínio da seguinte maneira: ou vejo o funcionário lutando pela empresa ou então ele não é comprometido. Se o raciocínio é esse acaba sobrando uma única saída para o profissional: criar o problema para depois combatê-lo. Pense nisso!