Profissionalização
Uma das coisas que mudou muito nos últimos anos é o entendimento das pessoas a respeito de como conduzir a sucessão empresarial. Antigamente o método mais utilizado era o seguinte: você tirava todas as pessoas da família e contratava apenas profissionais externos, que não tinham nenhuma ligação com os familiares, para conduzir os negócios. Isso era chamado de profissionalização da empresa. Era como se os familiares não tivessem a menor capacidade de pensar, de trabalhar, de ter bom desempenho profissional.
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Novos tempos
Com o tempo isso foi mudando. Atualmente, mais importante do que ser familiar ou não, é se a pessoa que está exercendo um determinado cargo na empresa tem qualificação, tem aptidão, está devidamente preparado para aquela função. E sobre isso não há diferença em minha opinião entre a pessoa ser ou não da família. Claro, é evidente que muitas vezes o patriarca, o fundador da empresa, acaba não agindo com o profissionalismo que vai garantir a continuidade dos negócios. Ele prefere, muitas vezes, dar preferência a um familiar do que a quem tem mais competência.
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Focar no objetivo
Porém, o que tem acontecido muito no mercado não é isso. As empresas familiares estão cada vez mais preocupadas em questionar todos os membros da família, os herdeiros naturais sobre a sua qualificação. Resumindo, quem é profissional e trabalha numa empresa que tem muitos herdeiros deve se preocupar apenas com uma coisa: ser cada vez mais profissional seja para aquela empresa ou para qualquer outra no mercado. Para a coluna Visão Empresarial
Luciano Salamacha