Ponderação
Algumas pessoas confundem bom senso com as normas da empresa e, justamente quando acham que o funcionário tem a obrigação de presumir toda a linha de comportamento, acabam cometendo erros. Trago o exemplo de determinada organização em que um funcionário atendendo um cliente acabou não ponderando que a empresa do cliente poderia ter prejuízos caso não efetuasse a entrega dentro do prazo. Por consequência o cliente entrou com uma ação judicial contra a empresa que por sua vez quis demitir o funcionário alegando falta de bom senso.
Confusão
Acontece que o procedimento da empresa deveria estar formalizado, escrito nas normas da organização, e como não estava foi infeliz a empresa ao demitir a pessoa alegando falta de bom senso. O bom senso se aplica quando, por exemplo, o enfermeiro deixa de dar o remédio ao paciente porque acha que ele pode esperar um pouco mesmo tendo uma prescrição para fazê-lo. Neste caso a falta de bom senso se confunde com a falta de capacitação mínima para o exercício de uma função. Contudo existem muitas situações em que o empreendedor, o empresário, o gestor, deve entender que tudo aquilo que não está definido de maneira clara e inequívoca não pode naturalmente ser presumido pelo funcionário.
Descuido
O que aconteceu no caso da empresa citada é que o funcionário teve de ser reintegrado no quadro de funcionários, além de receber uma indenização. Resumindo, tome cuidado porque demitir funcionários por falta de bom senso não é possível. Isso só é possível quando a pessoa não cumpre a tarefa que lhe compete no exercício da sua profissão, com descuido às normas da empresa. Pense nisso!