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Devo ou não comentar com o entrevistador sobre os pontos fracos que já superei na vida?

Que pontos?

Quando me perguntam se um candidato deve ou não falar numa entrevista de emprego sobre os pontos fracos que ele já teve na vida e que conseguiu superar eu costumo trazer duas dicas importantes, na verdade são duas perguntas, que devem servir como fim. Primeiro, que tipo de ponto fraco era esse? Segundo, em que irá contribuir esse tipo de conversa? O tipo, eu poderia categorizar para você em dois: o tipo de ponto fraco ligado à sua atitude e o tipo de ponto fraco ligado à sua classificação. Vamos a um exemplo. Você tinha como ponto fraco no passado não ser organizado e depois de fazer vários cursos aprendeu com outras pessoas e hoje é uma pessoa organizada. Veja, você aprendeu uma técnica, logo, era uma questão de qualificação.

 

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No que contribui

Você era chamado pela equipe de arrogante, de pessoa que esnobava os outros e que era uma pessoa pouco sociável. Agora não! Agora você aprendeu e passou a ser uma pessoa querida, que sabe conviver. Veja! Aí é uma questão de atitude e a diferença entre qualificação e atitude é que qualificação é algo que se aprende, e por consequência se incorpora no dia a dia, já a atitude pode variar muito mais do que a qualificação. Por isso, todas as vezes que for falar de pontos fracos ligados às suas atitudes, pondere muito bem para não prometer o que você nem sempre cumpre. O segundo aspecto importante, depois da tipologia, seja por atitude ou por qualificação, é entender o que irá agregar, o que irá contribuir para que você consiga a vaga.

 

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Impressionar

Às vezes, dizer que era desorganizado e que aprendeu pode não servir para nada na entrevista de emprego, ou pode ser utilizado para por você como um exemplo de que você é capaz de aprender novas técnicas e aplicá-las no dia a dia. Neste caso o importante é que todas as vezes que forem feitas perguntas a respeito dos seus pontos fracos no passado, se questione. Tente mostrar apenas aqueles resultantes de qualificação, evitando ao máximo falar de pontos fracos sobre atitudes, sobre comportamento, e também, somente fale aquilo que você entender que poderá auxiliar a impressionar, a conquistar a vaga, a impressionar a visão do entrevistador sobre você. Resumindo, quem fala menos muitas vezes acaba transmitindo mais, e mais coerência em todo o seu discurso.

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