Era comum
Há pouco mais de quinze ou vinte anos era comum se fazer a profissionalização de uma empresa familiar demitindo e retirando todos os familiares da empresa e contratando apenas profissionais externos. Era como se todos os familiares fossem incompetentes, despreparados e incapazes de aprender a serem profissionais e, de outro lado, as pessoas que viessem de fora iriam trabalhar com muito mais racionalidade, mais perspicácia sobre o negócio. No Brasil, e no mundo, o que se viu foram vários cases (histórias) de sucesso.
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Profissionalizar familiares
Foram várias as situações em que esse método salvou empresas que estavam prestes a perder tudo o que a família havia construído, mas também houve muitas situações exatamente ao contrário. Situações onde a empresa familiar estava bem e ao retirar todos os familiares para colocar apenas executivos contratados o jeito da empresa se relacionar com os clientes acabou indo embora junto e fatalmente a empresa quebrou. Por isso é importante dizer que hoje no mercado quando se fala em profissionalizar uma empresa familiar significa profissionalizar os familiares principalmente utilizando métodos profissionais, critérios psicológicos para você identificar quais herdeiros tem aptidão para o negócio e quais deles que não tem essa aptidão.
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Preparar os herdeiros
De qualquer forma esses herdeiros deverão pelo menos estar habilitados em acompanhar a distância o desempenho de um executivo contratado. Essa é a diferença. Antigamente você retirava a família e não preparava os herdeiros para controlar aquele profissional que foi contratado para a função. Por isso o executivo era uma espécie de rei e os donos da empresa se tornavam meros assistentes. Hoje não. Hoje a família decide quem trabalha e quem não trabalha na empresa, mas todos se desenvolvem para aprender a controlar e colaborar com quem está à frente dos negócios.