Incorporado
Competir é inerente ao ser humano. Todos nós desde a infância, desde o momento em que nascemos de alguma maneira competimos por algo, seja por alimento, seja por atenção dos pais, seja por proteção e carinho. A grande questão é que na medida em que evoluímos profissionalmente acabamos não percebendo que incorporamos na nossa vida profissional aspectos competitivos negativos e que são arraigados, que nasceram lá atrás no período da infância. Um bom exemplo é o caso daquela pessoa, daquele profissional que quando era criança sempre se sentia colocado de lado porque não era homenageado dentro da sala de aula pela professora, por ter alcançado a maior nota.
Frustração
Essa pessoa pode ter acumulado uma frustração que irá levar para a sua carreira profissional e aí, em alguns momentos dentro da empresa, em vez de focar em resultados, se preocupa mais em conquistar elogios sobre qualquer tipo de conduta. É aquele profissional que sempre que faz alguma coisa praticamente cobra da alta gestão que receba algum tipo de reconhecimento público, e nós não estamos falando de dinheiro não, estamos falando simplesmente de um elogio. Há outros casos em que a competitividade faz com que se destrua o espírito de equipe. Algo mais ou menos assim: João teve uma ideia, aliás, uma excelente ideia, cuja perspectiva de resultados para a empresa é grande.
Nunca dividir
Acontece que o Pedro ficou com ciúmes porque gostaria de ele ter tido a ideia e ainda que faça de maneira inconsciente, é capaz de o Pedro fazer de tudo para dar errado só para dizer que o João não estava certo. Portanto, preste atenção, quando você fala de competitividade, não ache que isso tem apenas o lado bom. Há sim o lado negativo da competitividade quando o profissional pensa mais em si do que nos próprios resultados da organização e no espírito da equipe. Resumindo, ser competitivo é aglutinar, é somar e jamais dividir o esforço e o foco da sua equipe.