E não vale?
Diante de tantos escândalos que estamos acompanhando nos últimos dias no Brasil existe uma pergunta que mais cedo ou mais tarde acaba voltando à tona, uma pergunta que é filosoficamente trazida de tempos em tempos para uma nova e talvez mesma reflexão. É a pergunta para saber se vale a pena ser honesto, tanto numa empresa quanto no Brasil. Pois bem, todas as vezes que me perguntam isso eu respondo com uma pergunta: você acha que vale a pena não ser honesto?
Inflexível
Geralmente a pessoa diz não, eu acho que não. Então repito, por que questionar se vale a pena ser honesto? Afinal, a honestidade está longe de ser negociada e muito menos flexibilizada na vida das pessoas. Ser honesto é uma questão de valor pessoal, portanto, não é passível de flexibilidade, de negociação. É mais ou menos como você dizer eu conheço uma pessoa que é quase honesta, que é apenas um pouco desonesta. A grande questão é que quando vemos pessoas agirem com desonestidade e aparentemente demonstrarem estar bem na sua vida, nos parece que estamos no caminho errado.
Longo prazo
Na verdade, é preciso lembrar que a visão de médio e longo prazo é que vai determinar quem realmente está bem e quem vai pagar as contas pelo que fez. Basta analisar políticos que até pouco tempo, e às vezes por décadas, exerceram cargos importantes no Brasil e usufruíram de todos os benefícios que esses cargos proporcionaram, porém muitos deles já estão presos e outros, desesperados para tentar evitar uma prisão iminente. Resumindo, lembre-se que a honestidade é um valor que tem que ser cultuado e preservado e jamais flexibilizado.