Quando se fala em reforma trabalhista sempre há dois lados, discutindo da maneira que querem, apenas os interesses que defendem, e eu explico, se de um lado você tem os empregadores querendo maior flexibilização das leis trabalhistas, e alguns deles inclusive com a intenção de, de repente, aproveitar-se dessa flexibilidade para tomar vantagem, em precarizar a relação trabalhista, de outro lado, também é verdade que há muitos sindicalistas e outras pessoas que se dizem defensores dos trabalhadores que estão mais preocupados com a arrecadação da sua organização e o que é pior, estão dizendo que defendem o emprego no Brasil, quando na verdade não estão dentre os 14 milhões de pessoas que estão me busca de emprego. É importante que neste momento, quando falamos de reforma trabalhista, não nos deixemos contaminar por todos os escândalos que esse governo e os anteriores também, se envolveram. A questão não pode ser tratada meramente como um lado político em que eu sou a favor deste, portanto contra aquele. É necessário entender que num país que é vitima de uma recessão sem precedentes na história recente é necessário tomar atitudes para que 14 milhões de famílias voltem a ter dignidade na hora de ter uma renda. Sobre isso é a reforma trabalhista no Brasil, e amanhã eu volto, comentando aqui na coluna Visão Empresarial, alguns aspectos positivos e negativos desse polêmico tema.