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A nobreza do arrependimento pode ser ruim para uma equipe?

Elemento de condenação

O arrependimento pode ser um atributo automático de toda pessoa que é autocrítica e até aí não há nenhum problema. A questão começa a complicar mesmo quando o indivíduo torna essa sua autocrítica um elemento de condenação sobre os próprios atos que comete. É quando todos os acertos cometidos num determinado período são esquecidos e somente um erro é visto. Geralmente os autocríticos são demasiadamente rigorosos consigo mesmos.

 

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Desqualificação

Eles não perdoam facilmente as próprias falhas e cobram de si a perfeição em todas as atitudes que praticam. Eles esquecem que são seres humanos e passam a utilizar a bandeira do arrependimento sobre tudo de errado que já fizeram. Um exemplo típico é o daquele profissional que é extremamente competente na sua função, mas que ao identificar um erro praticado sai dizendo que se arrepende até de trabalhar naquela função porque, na verdade, ele é um desqualificado.

 

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Fator fundamental

Portanto, a saída é compreender mais a si mesmo, é agir com o grau de benevolência e de paciência com que age com os colegas. Geralmente o autocrítico é mais duro consigo do que com os colegas. É que o seu desejo de acertar sempre, de fazer o seu melhor, acaba eliminando um fator fundamental para o sucesso de todo profissional que é a possibilidade de errar. Pense nisso!

 

(Luciano Salamacha)

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