Acusado de desviar mais de R$ 2 milhões em recursos dos cofres do Legislativo de Ponta Grossa, entre os anos de 2004 e 2009, Rodrigo de Paula Pires teve a pena extinta pela Justiça. O caso ficou conhecido como ‘Esqueleto’.
O ex-assessor de contabilidade da Câmara dos Vereadores estava cumprindo pena em regime semiaberto, desde 2015. Ele é acusado de peculato, que é a apropriação indevida de dinheiro público. De acordo com as investigações, Rodrigo aumenta o salário dos funcionários nos documentos e passava o valor adicional para sua conta. Ele também adulterava extratos bancários.
Rodrigo foi condenado em 2010, ficou foragido, mas depois encontrado em 2015, em Santa Catarina, onde mora até hoje com sua família. Ele foi encaminhado para Ponta Grossa e preso, inicialmente, em regime fechado. Depois conquistou a progressão de pena, sendo transferido para o regime semiaberto, com uso de tornozeleira eletrônica.
Depois de ter cumprido um sexto da pena, conquistou o direito à liberdade incondicional. A sua pena foi extinta pela Justiça.
O Tribunal de Contas do Estado pediu a devolução dos mais de R$ 2 milhões corrigidos para os cofres públicos, mas isto ainda não aconteceu.