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Nova tarifa de ônibus pode ser decidida nesta terça-feira

O Conselho Municipal do Transporte (CMT) se reúne novamente nesta terça-feira (21) para uma nova rodada de discussões a respeito do reajuste da tarifa de transporte coletivo em Ponta Grossa. O Conselho, que é formado por representantes de 12 entidades representativas do Município, pode decidir nesta reunião qual será o novo valor da tarifa, que atualmente é de R$ 3,20 e, segundo estudos da Autarquia Municipal de Trânsito e Transporte, poderia chegar a R$ 3,76.

Arquivo DC
Novo valor deve ser aplicado nos próximos dias

De acordo com o presidente do CMT, Helmiro Bobeck, a reunião da semana passada terminou com os conselheiros solicitando documentos adicionais para a avaliação da planilha. Os membros tiveram tempo para analisar os números da planilha, e os novos documentos serão apresentados nesta nova reunião. A expectativa é que a decisão do Conselho seja tomada agora. “Basicamente, os conselheiros pediram informações adicionais acerca da redução no número de passageiros apontada pela VCG, e também mais dados sobre renovação de frota e aumento de quilometragem”, diz Bobeck.

Na reunião desta terça, cada integrante do CMT apresentará uma sugestão de valor, conforme a análise dos dados apresentados. Sob a coordenação de Bobek, as sugestões serão reavaliadas até que se chegue a uma nova tarifa mais próxima do consenso de todos. A estimativa é que a reunião, prevista para iniciar às 16h30, termine em duas horas. A renovação da frota, os reajustes de pessoal pagos em fevereiro de 2015 e novembro do mesmo ano, o preço dos combustíveis e a inflação são outros fatores que estão sendo analisados pelos conselheiros.

“Meu marido usa ônibus todo dia pra ir trabalhar. R$ 3,20 já pesa no orçamento. Se pelo menos arrumassem a falta de ônibus, tudo bem, mas ta sempre lotado!”, diz Gislaine Fernandes, 31 anos, dona de casa.

 

Reduções

A assessoria de imprensa da Viação Campos Gerais (VCG), empresa que realiza o transporte público em Ponta Grossa, afirma que houve uma redução significativa no número de passageiros equivalentes (no caso dos estudantes que pagam meia-passagem, duas passagens significam um passageiro equivalente). Em 2015, a VCG contabilizou uma média de 2.249.362 pessoas por mês. Em 2016, foram 2.190.665 passageiros. Foram 58.697 passageiros a menos. A empresa atribui essa redução ao desemprego (que faz o empregador comprar menos vale-transporte) e à crise econômica (que leva a população a sair menos e usar meios de deslocamento alternativos).

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