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Ato público marca manifestação contra a Reforma em Ponta Grossa

Uma passeata tomou conta da avenida Vicente Machado na manhã de sexta-feira (28). O ato público reuniu diversas frentes sindicais para reivindicar contra as reformas da Previdência, Trabalhista e a Lei da Terceirização. A concentração dos trabalhadores foi na Praça Barão de Guaraúna, onde foram realizadas oficinas de cartazes, exposição de faixas em frente à igreja Sagrado Coração de Jesus (igreja dos Polacos) e conversas com os participantes.

 

Peterson Strack
Passeata tomou conta da avenida Vicente Machado

 

As categorias seguiram com a passeata pela região central da cidade e distribuíram materiais informativos sobre os motivos da mobilização de todos. “Vejo uma grande vitória da classe dos trabalhadores. É um momento de união contra a reforma trabalhista em todo o Brasil. Viemos hoje para dar um recado e mostrar que essas mudanças trarão prejuízos para todos”, disse a professora Rosângela Petuba, presidente do Sindicato dos Docentes da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG).

Ao longo da passeata, categorias se deitaram ao chão em sinal de protesto e alguns representantes utilizaram camisas de força para reivindicar. Bancários também colaram faixas e cartazes na frente das agências e atrasaram a abertura dos bancos.

“Entendemos que o prejuízo é geral para todos os trabalhadores do país, inclusive, os autônomos e, de forma geral, a todos os contribuintes, incluindo pequenos empresários”, ressaltou Gilberto Leite, presidente do Sindicato dos Bancários.

Ao final da passeata, grupos bloquearam as duas entradas do Terminal Central de forma pacífica. Passageiros dos ônibus que chegavam ao local precisaram descer dos veículos e seguir a pé. Equipes da Polícia Militar prestaram segurança durante toda a manifestação e a Guarda Municipal orientou os motoristas.

Quem também aderiu à greve geral foram os educadores e funcionários da rede participar de ensino. O Sindicato dos Metalúrgicos de Ponta Grossa, além de participar do ato, realizou visitas nas empresas para explicar aos trabalhadores os principais motivos da mobilização.

Policiais civis de todo o Paraná, inclusive Ponta Grossa, suspenderam as atividades e apenas serviços emergenciais foram mantidos. O Sindicato dos Trabalhadores nos Correios e o Sindicato dos Comerciários de Ponta Grossa também aderiram ao movimento.

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