Trabalhadores de todo o Brasil prometem parar nesta sexta-feira (28) em sinal de protesto. Centrais sindicais de diversas categorias organizam mobilizações, caminhadas e atos públicos contra as reformas Trabalhista e da Previdência que tramitam na Câmara dos Deputados. Em Ponta Grossa, os sindicatos unem forças para a realização de um ato público, marcado para às 9 horas desta sexta, na Praça Barão de Guaraúna (Praça dos Polacos). Também estão previstas outras atividades alinhadas de acordo com cada central.
Docentes e servidores da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) organizam uma série de ações nos dois campi da instituição. Professores das escolas estaduais também suspenderam as aulas para participarem do ato na Praça dos Polacos.
Quem também aderiu à greve geral foram os educadores e funcionários da rede participar de ensino. De acordo com o presidente do Sindicato dos Professores e demais empregados das instituições de ensino particulares e universidades de Ponta Grossa, José Luiz Teixeira, a categoria já confirmou presença no ato público desta sexta.
“Não é uma mobilização fácil. Estamos discutindo isso há cerca de um mês, mas conseguimos uma sintonia grande por parte dos professores e funcionários. Todos sabem que estas reformas irão afetar a sociedade como um todo. Por isso, precisamos continuar com esta luta”, garantiu Teixeira.
O Sindicato dos Metalúrgicos de Ponta Grossa informou que além de participar do ato, vai realizar visitas nas empresas para explicar aos trabalhadores os principais motivos da mobilização.
Policiais civis de todo o Paraná, inclusive Ponta Grossa, vão suspender as atividades e apenas serviços emergenciais serão mantidos. O Sindicato dos Trabalhadores nos Correios e o Sindicato dos Comerciários de Ponta Grossa também aderiram ao movimento. Já o Sindicato dos Bancários informou que aderiu à paralisação através do atraso na abertura das agências na cidade.
Transporte coletivo
O Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Passageiros de Ponta Grossa (Sintropas) também vão parar. Mais de 650 associados do sindicato alegam que são favoráveis à paralisação. Os trabalhadores da categoria vão cruzar os braços entre a meia-noite e 23h59 desta sexta. Apenas 30% da frota dos ônibus estará operando na cidade.
Policiamento
De acordo com a tenente Natália Marangoni, relações públicas do 1° Batalhão da Polícia Militar, um efetivo da PM está preparado para atuar nas ruas caso aconteçam irregularidades durante as manifestações. “De qualquer maneira, estaremos com o policiamento de rotina nas ruas, através da radiopatrulha, Pelotão de Choque, Trânsito e Pelotão Montado”, disse a tenente.
Professores e servidores da UEPG vão aderir à paralisação