A Prefeitura de Ponta Grossa, através da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, está realizando o mapeamento de todas as estruturas e demandas que o departamento possui atualmente. O diagnóstico está sendo elaborado pelas equipes da Secretaria por meio do sistema de geoprocessamento corporativo (GeoWeb) que já oferece diversas informações à população on-line, e que também deve servir como ferramenta para melhoria na oferta de serviços à população.
De acordo com o secretário da Pasta, Paulo Barros, um dos objetivos principais do levantamento, que deve ser finalizado no segundo semestre deste ano, é otimizar a coleta seletiva em Ponta Grossa. Após um longo período sem oferecer a separação de lixo reciclável, o Município retomou essa atividade em 2010, quando foram instalados os Pontos de Entrega Voluntária (PEVs), estruturas para entrega de lixo reciclável pela população.
Inicialmente isso ocorreu em supermercados e indústrias parceiras, depois os PEVs foram colocados também nas escolas municipais, mas hoje ninguém sabe quantos eles são. Os PEVs estão nas escolas municipais, mercados, algumas escolas particulares, entre outros. Estimamos em 180, mas estamos mapeando cada um. Esse levantamento irá apontar em quais regiões ainda há falta dessas estruturas, e onde podemos instalá-los, diz Barros.
Ele acrescenta que não deve haver ampliação do sistema de coleta seletiva porta a porta. A Prefeitura não tem recursos para ampliar a coleta nesse sistema, é muito dispendioso. A instalação de novos PEVs parece ser a forma mais barata e efetiva de ampliar o recolhimento de lixo reciclável, neste momento, diz o secretário.
Cobertura
Ponta Grossa possui, atualmente, três formas de coleta seletiva de lixo reciclável pela Prefeitura: além dos PEVs, há o Programa Feira Verde (que troca lixo reciclável por frutas, verduras, ovos e mel) e a coleta porta a porta. Essa última cobre apenas algumas regiões dos bairros Estrela, Jardim Carvalho, Órfãs e Zona Central. Também há um programa para coleta de isopor em algumas escolas particulares. Estima-se que 200 metros cúbicos de lixo reciclável sejam recolhidos diariamente na cidade. Cerca de 100 catadores de recicláveis atualmente trabalham nas cooperativas de separação de lixo, mas não se sabe quantos se mantêm na informalidade.
