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Professores da UEPG iniciam greve geral dia 28 de abril

Em assembleia extraordinária convocada pela Seção Sindical dos Docentes da Universidade Estadual de Ponta Grossa (Sinduepg) e realizada na tarde desta sexta-feira (7), a plenária suspendeu a chamada de paralisação para o dia 11 de abril, proposta pelo Comitê Estadual em Defesa das Universidades Públicas do Paraná. Os docentes consideraram que o cenário nas demais instituições, onde algumas delas ainda estão em recesso, como é o caso da UEL, indica como melhor estratégia uma unificação de ações, portanto uma greve geral, para o dia 28 de abril.

A agenda de manifestos inclui várias centrais sindicais, entre elas o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN). Dessa forma, os docentes definiram encaminhamentos para esse dia de paralisação, atendendo as indicações de assembleia realizada no dia 30 de março.

“Para o Andes-SN, a crise pela qual passam as universidades estaduais e municipais é a expressão avançada da política regressiva do governo federal, que privilegia os interesses do bloco político-social no poder, em detrimento dos interesses dos trabalhadores/as e do povo, que está sendo imposta ou reproduzida pelos governos estaduais e municipais, contra a qual é preciso mobilizar para combater”, informa texto divulgado pelo Sinduepg.

A direção do Sinduepg, por sua vez, avalia que no caso do Paraná, ocorre uma política regressiva no âmbito federal que reforça e ratifica a postura do governo Beto Richa que, nos últimos quatro anos, demonstra descaso quanto à importância das instituições de ensino superior para os paranaenses.

 

Reunião

O grupo de apoio do Sinduepg se reúne, nesta tarde, para planejar e organizar as atividades do dia 28. A presidenta do Sindicato, Rosangela Petuba, ressaltou, durante a assembleia, a necessidade que os professores participem desse grupo e colaborem para que as atividades possam alcançar os objetivos traçados.

O Sindicato também se posicionou contrário às adequações anunciadas pelo Governo do Estado e, consequentemente, pela UEPG na Instituição. Por meio de ofício circular, a UEPG mencionou que pode agrupar turmas, restringir serviços oferecidos à comunidade, ampliar a carga horária de professores e suspender disciplinas para se ajustar à redução de horas-aula autorizadas pelo Governo do Estado para contratação.

Arquivo DC
Paralisação foi decidida durante assembleia

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