em

Solidariedade serve de alento para famílias na pobreza

Casos de extrema pobreza e vulnerabilidade social despertam na população o espírito de solidariedade em ajudar aqueles que mais precisam, principalmente, com a chegada do inverno. Não somente com o frio, mas durante o ano todo, pessoas da comunidade se mobilizam para proporcionar melhor qualidade de vida para famílias em situações de risco.

Essas atitudes resumem aquilo de podemos chamar de solidariedade. Palavra que pode ser definida resumidamente como um sentimento de identificação em relação ao sofrimento dos outros.

Casos noticiados pelo Jornal Diário dos Campos no quadro ‘Ação pelo Social’ mostram o quanto famílias carentes ainda precisam do olhar do próximo. Esta é a situação da família que perdeu em um incêndio causado por vela. A casa ficou complemente destruída e os moradores perderam, inclusive, alimentos e cobertores, necessitando da ajuda de pessoas da comunidade para tentar se reerguer.

Outra situação é de uma família que se encontra em condições de pobreza e que pede ajuda para sobreviver. Na residência mora uma mulher com câncer, que deixou de comprar suas injeções, para dar comida a oito crianças que ela abrigou em sua casa. No mesmo dia em que as reportagens foram publicadas, estes moradores foram agraciados com doações.

“Nós temos que ver, antes de tudo, a solidariedade como atitude pessoal diante de qualquer necessidade. A solidariedade é um dos campos que mais consegue unir as pessoas em épocas em que possibilitam que a gente esqueça as ideias teológicas e arregace as mangas para ajudar o próximo”, analisa o bispo da diocese de Ponta Grossa, Dom Sérgio Arthur Braschi.

De acordo com a psicopedadoga, Esther Cristina Pereira, não existe justificativas para apontar o que leva o ser humano a ser solidário. “O ser humano é bom por natureza. Não há uma explicação, mas sim uma justificativa para essas atitudes. A alegria interior de poder ajudar o outro é simplesmente a energia que  necessitamos para vivermos de bem conosco e com o mundo. É a empatia, a capacidade de se colocar no lugar do outro”, ressalta a profissional.

Fábio Matavelli
Guarda Mirim, fundada por Epaminondas de Barros, conta hoje com mais aproximadamente 600 crianças

Participe do grupo e receba as principais notícias da sua região na palma da sua mão.

Entre no grupo Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.