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Frio intenso alerta para os cuidados com doenças respiratórias

A chegada do inverno e as baixas temperaturas são propícias para a incidência de doenças, como gripes e alergias comuns nas estações frias. A transmissão do vírus normalmente acontece através de tosse ou espirros das pessoas infectadas ou com o contato em superfícies que estejam contaminadas.

As infecções bacterianas mais frequentes são as amigdalites, faringites, sinusites, otites e pneumonia. Já as manifestações alérgicas mais comuns são a rinite, a asma e a bronquite, causadas pela baixa umidade de ar, mofo, ácaros, poeira, entre outros fatores.

Divulgação
Esta época o maior movimento na UPA concentra em incidência de resfriados e infecções de garganta

Desde o início do outono até o final do inverno, as unidades de saúde e hospitais costumam ficar lotados de pacientes que precisam de atendimento médico.

Em Ponta Grossa, somente no mês de maio, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Santa Paula atendeu 637 crianças com infecções. Segundo informações da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC), crianças pequenas, menores de cinco anos de idade, ainda não têm o sistema imunológico bem formado, sendo mais propensas às infecções respiratórias.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a pneumonia bacteriana é a maior causa de mortes em crianças com menos de cinco anos de idade, no mundo.

“Esta época o maior movimento na UPA concentra em incidência de resfriados e infecções de garganta. É um período sazonal que vai de abril até o mês de outubro”, explica Rafaella Chiczta, coordenadora do Núcleo de Educação Primária da UPA Ponta Grossa.

Fatores

Além do frio e do tempo seco, as más condições de alimentação e higiene, associadas à poluição do ar em casa, especialmente pelo hábito de fumar, são fatores predisponentes e desencadeantes para o aumento dos problemas

Já os idosos, frequentemente possuem outras comorbidades, tais como, doenças cardiorespiratórias, metabólicas e neoplasias que contribuem para diminuição da imunidade e o aumento das infecções respiratórias.

Prevenção

Evitar  ambientes fechados;

Lavar as mãos frequentemente;

Manter uma boa higiene corporal;

Manter uma  dieta saudável e equilibrada;

Lavar agasalhos e cobertores antes de usar

Atendimentos pacientes com problemas respiratórios UPA (maio/2017)

Crianças

Infecções respiratórias 637 (31%)

Amidalite 347 (17%)

Bronquite 254 (12%)

Sinusite 136 (7%)

Tosse 114 (6%)

Adultos

Infecções respiratórias 441 (23%)

Amidalite 168 (9%)

Bronquite –

Sinusite –

Tosse – 111 (6%)

Fonte: Unidade de Pronto Atendimento (UPA) – Ponta Grossa

 

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