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Meta4 pode proporcionar melhor controle de despesas

Cem mil alunos estudam de graça nas sete universidades estaduais do Paraná. Para manter esta que é a maior estrutura de ensino público de terceiro grau do país, o custo anual é de R$ 2,5 bilhões. Quem paga esta conta é toda a população paranaense, por meio de impostos.

Há indicações de que mais de 90% desse dinheiro é consumido com salários. Por isso, o governo resolveu enquadrar as instituições de ensino superior no sistema de gestão de pessoal que já administra a vida profissional dos demais servidores públicos do Estado. Trata-se de uma base de dados, chamada de Meta4, com a lista completa de todos os funcionários estaduais e a composição salarial de cada um.

Divulgação
Rossoni defende que medida não interfere na autonomia das instituições

Houve reação de alguns reitores e a Universidade Estadual de Londrina (UEL) e a Universidade Estadual de Maringá (UEM) chegaram a ter as atividades paralisadas em protesto. A alegação das duas reitorias é que o cumprimento da determinação tiraria a autonomia das universidades. “O que foi determinado não interfere na vida das pessoas ou na autonomia das instituições”, completa o chefe da Casa Civil, Valdir Rossoni.

Além da UEL e da UEM, outra instituição que se recusa em transferir os dados é a Unioeste. Diante da recusa do envio de dados, o governo suspendeu a liberação de cotas financeiras e orçamentárias para as três universidades. A paralisação das atividades foi a reação dos servidores. No Tribunal de Contas há o registro claro de que, “em todas as manifestações de defesa juntadas (pelas universidades), em nenhum momento foi apresentado, de forma concreta e objetiva, qualquer fato ou ‘demanda específica’ que impossibilite o envio dos dados”.

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