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Prolar deve iniciar realocação de famílias nesta semana

Ainda nesta semana, a Companhia de Habitação de Ponta Grossa (Prolar) deve iniciar a realocação de famílias que foram retiradas de uma área de invasão e que estão morando de forma bastante precária no Jardim Gralha Azul. De acordo com o presidente da Prolar, Dino Schrutt, as famílias devem ser transferidas para lotes sociais na região, desta vez em caráter definitivo. “A Prefeitura estava trabalhando na desafetação do terreno. Mas, devido aos entraves burocráticos, isso não foi possível. Com isso, não poderá ser feita a instalação de água e luz e a única forma de solucionar a questão será retirar as famílias do local”, aponta. Segundo ele, sempre no fim de cada mês a Prolar trabalha com as realocações necessárias.

Fábio Matavelli
Scheila Aparecida comenta as dificuldades em cuidar da filha de apenas quatro meses no local

No dia 13 de julho, o Diário dos Campos acompanhou a situação das oito famílias que vivem no local. Em abril deste ano, elas foram retiradas de uma área de invasão, no Jardim Atlanta, em Ponta Grossa. Removidas de moradias improvisadas por meio de ordem judicial, ficaram temporariamente no Ginásio Oscar Pereira e, mais tarde, foram orientadas pela Prefeitura a ocuparem quatro lotes localizados na região do Jardim Gralha Azul. De novo  de forma improvisada, o grupo reergueu as casas de madeira, mas sofria com a falta de água e luz.

 

Dificuldade

Segundo a Prolar informou na ocaisão, nos dias seguintes deveria haver instalação de água e luz. No entanto, nesta segunda-feira (24), uma família moradora do Gralha Azul procurou o Diário dos Campos e relatou que a realidade ainda não mudou. Scheila Aparecida Ribeiro da Rocha conta que mora no local há quatro meses. Ela, o marido e a filha – uma bebê de quatro meses e meio – sofrem com a falta de infraestrutura. “Quando a gente mudou minha filha tinha 15 dias. Nestes dias de frio a gente tem sofrido bastante para cuidar da neném, porque não tem água e estamos no escuro. Os alimentos estragam logo porque a geladeira está desligada”, comenta.

As famílias chegaram a fazer a ligação de luz em um relógio de imóvel que fica em frente, e que estava desocupado. Mas foi cortada recentemente. A água, que também tinha sido obtida por meio de ligação clandestina, foi igualmente cortada. “Estamos aguardando, mas até agora nada melhorou. A nossa situação lá está desumana”, relata Scheila.

Schrutt reforça que mesmo que as famílias estivessem em área particular, o Município ajudou fornecendo um imóvel público para que ficassem, em caráter emergencial. Quem teve interesse realizou o cadastro junto à Prolar.

 

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