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Projeto em PG garante prevenção da sífilis em mães e bebês

O projeto ‘Mãe Princesa dos Campos’, desenvolvido pela Secretaria Municipal de Saúde de Ponta Grossa, quer garantir mais saúde às gestantes e aos bebês. Além dos exames necessários durante a gravidez, as mães agora são orientadas pelos profissionais sobre os riscos da sífilis, doença infecciosa que pode ser transmitida ao feto e prejudicar o desenvolvimento da criança.

 

Fábio Matavelli
Exames e orientações sobre a sífilis são repassadas para as gestantes no pré-natal

 

De acordo com a enfermeira da Atenção Primária, Adriana Cristina de Oliveira Alves, o projeto foi elaborado com base nas preocupações com o número dos casos da doença em todo o Paraná. “Fizemos esse projeto para tentar fazer o controle dessa redução em Ponta Grossa e evitar que a doença seja transmitida da mãe para o bebê”, explica.

Além das orientações, as mães realizam testes rápidos durante o pré-natal para verificar se está com a doença. “O exame é realizado através da coleta de uma gota de sangue na unidade de saúde. Se os resultados confirmarem a sífilis, as gestantes são encaminhadas ao tratamento com medicamentos que duram cerca de três meses. Os testes também se estendem aos pais”, ressalta a enfermeira.

Projeto

Em julho deste ano, a Secretaria Municipal de Saúde elaborou uma oficina para prevenção, controle e redução da sífilis no Paraná. A oficina foi desenvolvida para médicos, enfermeiros, dentistas, agentes comunitários de saúde (ACS)e técnicos e auxiliares de enfermagem. Segundo Adriana, os profissionais atuam em várias frentes no projeto de prevenção. “Os médicos e enfermeiros trabalham com o diagnóstico e tratamento, as agentes comunitárias de saúde com a busca ativa das pacientes com diagnóstico positivo, principalmente gestantes e os técnicos e auxiliares com a administração da Penicilina (medicamento que trata a sífilis) na atenção básica”, explica.

Se a doença não for tratada, pode acarretar danos sérios ao bebê, conforme aponta a enfermeira. “A criança pode nascer em óbito ou com consequências neurológicas drásticas, que poderão afetar a fala, visão e a parte motora durante o desenvolvimento”, alerta.

Casos da doença em Ponta Grossa

– Sífilis adquirida (sexual): 129 casos
– Sífilis em gestante: 37 casos
– Sífilis congênita (bebês): 3 casos

Fonte: Prefeitura de Ponta Grossa

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